Responsive image
Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado

Centro: Tecnológico

Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental

Dimensão Institucional: Pós-Graduação

Dimensão ODS: Ambiental

Tipo do Documento: Dissertação

Título: AVALIAÇÃO DA INTERAÇÃO TOXICOLÓGICA DE MISTURAS: NANOPLÁSTICO DE POLIESTIRENO E HORMÔNIO 17? ETINILESTRADIOL

Orientador
  • WILLIAM GERSON MATIAS
Aluno
  • VITOR PEREIRA VAZ

Conteúdo

Os materiais plásticos são alguns dos principais poluentes atuais devido ao aumento exponencial no consumo somado ao seu descarte inadequado. os micro (mp) e nanoplásticos (np) em escala reduzida são utilizados principalmente como abrasivos em produtos de cuidados pessoais. entretanto, aqueles oriundos da degradação físico-química e biológica dos plásticos no meio ambiente também formam mp e np. devido a suas características hidrofóbicas, mp e np podem interagir com outros poluentes emergentes e possivelmente, causando efeito adverso na biota. o 17¿-etinilestradiol (ee2) é um dos principais poluentes emergentes em se tratando de desreguladores endócrinos tanto pelo elevado consumo quanto por seus efeitos. dentre seus principais efeitos estão a alteração de características sexuais secundárias e a feminização da biota aquática. a remoção insuficiente do ee2 durante os processos de tratamento de efluentes torna seu lançamento nos corpos hídricos ou sua retenção no lodo preocupante. a toxicidade de misturas é a ferramenta através da qual é possível compreender os efeitos de dois ou mais compostos nos seres vivos. o presente trabalho visa caracterizar e avaliar o potencial toxicológico do np de poliestireno (ps) e ee2 isolados e em misturas com os ensaios de ingestão, toxicidade aguda e crônica. a caracterização dos compostos foi realizada com os parâmetros: potencial zeta (pz), diâmetro efetivo (de), índice de polidispersão (ipd), espectroscopia no infravermelho com transformada de fourier (ftir) e microscopia eletrônica de transmissão (met). como resultados o diâmetro médio do npps (85,13 ± 11,08 nm) via met e o pz e ipd indicaram elevada estabilidade em água npps e partículas monodispersas, respectivamente. a mistura com o ee2 não aumentou significativamente o diâmetro efetivo do npps, porém reduziu o pz. essa redução não foi suficiente para torná-lo instável. os ensaios toxicológicos foram realizados com os compostos isolados e em diferentes proporções da mistura npps + ee2. a ingestão do npps e mistura indicou que o ee2 reduzi a retenção do npps nos organismos teste. os resultados de toxicidade aguda foram aplicados no método do isobolograma resultando em um efeito majoritariamente antagônico de baixa intensidade. os ensaios de toxicidade crônica em concentrações ambientalmente relevantes demonstraram pouco ou nenhum efeito dos materiais isolados e em mistura. esses resultados demonstram que para daphnia magna, um organismo não-alvo do ee2 o poluente não causou efeitos em níveis preocupantes.

Pós-processamento: Índice de Shannon: 3.67835

ODS 1 ODS 2 ODS 3 ODS 4 ODS 5 ODS 6 ODS 7 ODS 8 ODS 9 ODS 10 ODS 11 ODS 12 ODS 13 ODS 14 ODS 15 ODS 16
4,11% 4,40% 8,90% 2,59% 4,08% 18,53% 5,00% 3,87% 3,66% 4,91% 4,28% 18,50% 3,13% 5,29% 5,11% 3,65%
ODS Predominates
ODS 6
ODS 1

4,11%

ODS 2

4,40%

ODS 3

8,90%

ODS 4

2,59%

ODS 5

4,08%

ODS 6

18,53%

ODS 7

5,00%

ODS 8

3,87%

ODS 9

3,66%

ODS 10

4,91%

ODS 11

4,28%

ODS 12

18,50%

ODS 13

3,13%

ODS 14

5,29%

ODS 15

5,11%

ODS 16

3,65%