
Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado
Centro: Ciências da Saúde
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Odontologia
Dimensão Institucional: Pós-Graduação
Dimensão ODS: Ambiental
Tipo do Documento: Dissertação
Título: "INFLUÊNCIA DA EXPOSIÇÃO DO BIODENTINE AO TAMPÃO FOSFATO-SALINO SOBRE O SELAMENTO APICAL E A RESISTÊNCIA DE UNIÃO À DENTINA (PUSH-OUT)".
Orientador
- WILSON TADEU FELIPPE
Aluno
- BRUNA CASAGRANDE CECHELLA
Conteúdo
Um novo material a base de silicato tricálcico (ca3sio5) biodentine foi lançado no mercado como alternativa ao mta. segundo o fabricante, é considerado um material reparador para diferentes situações clínicas. no entanto, não se tem conhecimento se, à semelhança do mta, a capacidade de selamento e a resistência de união do biodentine à dentina podem ser melhoradas após a interação com o tampão fosfato-salino (pbs). assim, os objetivos deste estudo foram: i) avaliar e comparar, pelo método de infiltração de glicose, a capacidade de selamento proporcionada porplugs apicais de biodentine e de mta em um modelo ex vivo de apicificação, e ii) avaliar a influência da exposição e do tempo de contato ao tampão fosfato-salino (pbs) na resistência de união (ru) sob cisalhamento (push-out) do biodentine à dentina. para avaliação do selamento, o espaço do canal de 100 segmentos radiculares com 12 mm de comprimento foi alargado com brocas gates-glidden. depois de realizada uma cavidade apical retrógrada e irrigação final com edta 17% seguido por naocl 1%, os segmentos radiculares foram aleatoriamente divididos em 4 grupos (n = 25) de acordo com o material utilizado na confecção do plug apical e o contato do plug com pbs: g1 - biodentine; g2 - biodentine + pbs intracanal; g3 - mta e g4 - mta + pbs intracanal. as aberturas cervicais foram seladas com cimpat rosa e os segmentos inseridos em uma esponja floral umedecida com pbs. após 2 meses, os segmentos radiculares foram submetidos ao teste de infiltração de glicose sob pressão (103 kpa), durante 60 min. a concentração de glicose infiltrada foi determinada por um espectrofotômetro, e os dados analisados pelo teste qui-quadrado (p < 0,05). para a avaliação da ru, 80 discos de dentina com 2 mm de espessura foram obtidos do seccionamento transversal de raízes de dentes humanos. o espaço do canal radicular foi alargado com brocas gates-glidden nos2 a 5 para obter cavidades estandardizadas de 1,3 mm. as secções radiculares foram imersas em edta 17% seguido por naocl 1%, e secas. após, o espaço do canal foi preenchido com biodentine e os discos divididos em 2 grupos de acordo com o meio de armazenamento: g1 (n = 40): ambiente com algodão úmido; g2 (n = 40): pbs. após 30 min, 1, 3 e 28 dias, 10 amostras de cada grupo foram submetidas ao teste push-out. os dados foram analisados estatisticamente pelos testes anova e tukey (p < 0,05). com relação ao teste de infiltração, traços de glicose foram observados em maior número de amostras que receberam o plug apical de biodentine (p < 0,05). a exposição dos cimentos ao pbs intracanal não exerceu influência sobre o selamento. em relação ao teste push-out, o contato com pbs proporcionou menores valores de ru (p < 0,05), exceto no período de 1 dia (p = 0,6017). nas amostras do g1, a ru aumentou até 3 dias (p < 0,05). nas amostras do g2, a ru aumentou no período de 30 min para 1 dia (p < 0,0001), e permaneceu estável até 3 dias (p = 0,9876). aos 28 dias, foi observada uma queda significativa no valor de ru em ambos os grupos (p < 0,05). foi possível concluir que o biodentine apresentou uma capacidade de selamento inferior à do mta; e, de maneira geral, sua ru aumentou gradativamente até 3 dias e diminuiu aos 28 dias. a exposição dos dois cimentos ao pbs não exerceu influência na sua capacidade de selamento e reduziu a ru do biodentine à dentina.
Pós-processamento: Índice de Shannon: 3.95802
ODS 1 | ODS 2 | ODS 3 | ODS 4 | ODS 5 | ODS 6 | ODS 7 | ODS 8 | ODS 9 | ODS 10 | ODS 11 | ODS 12 | ODS 13 | ODS 14 | ODS 15 | ODS 16 |
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4,96% | 5,41% | 6,79% | 6,18% | 6,03% | 4,96% | 5,86% | 7,15% | 6,58% | 4,94% | 6,78% | 11,92% | 5,32% | 6,30% | 4,80% | 6,00% |
ODS Predominates


4,96%

5,41%

6,79%

6,18%

6,03%

4,96%

5,86%

7,15%

6,58%

4,94%

6,78%

11,92%

5,32%

6,30%

4,80%

6,00%