
Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado
Centro: Ciências da Saúde
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Odontologia
Dimensão Institucional: Pós-Graduação
Dimensão ODS: Social
Tipo do Documento: Dissertação
Título: AGRAVOS BUCAIS PARA PREDIÇÃO DE FORÇA DE PREENSSÃO MANUAL REDUZIDA EM IDOSOS: ESTUDO LONGITUDINAL DE BASE POPULACIONAL, FLORIANÓPOLIS (SC), 2013 2019.
Orientador
- ANA LUCIA SCHAEFER FERREIRA DE MELLO
Aluno
- MATEUS CARDOSO PEREIRA
Conteúdo
Objetivo: examinar se agravos autorreferidos de saúde bucal, individualmente e em conjunto (fragilidade oral) são fatores preditivos de fraqueza em uma coorte de idosos. métodos: utilizouse dados da segunda e terceira ondas da coorte de idosos epifloripa idoso, realizada em florianópolis, santa catarina. a amostra foi de 440 participantes para a segunda onda e 347 para a terceira. as variáveis autorreferidas de saúde bucal foram edentulismo, saúde bucal autorrelatada, necessidade de tratamento percebida, uso de prótese total, necessidade de prótese total percebida, xerostomia e dificuldades de mastigação. foi considerado com fragilidade oral o participante que apresentou, dos 7 indicadores de saúde bucal, três ou mais avaliados como ruins. o desfecho foi fraqueza, mensurado por meio da força de preensão manual (fpm) (para homens, foram considerados com fraqueza muscular aqueles que apresentaram fpm <26 kgf; para mulheres, aquelas que apresentaram fpm <16 kgf na verificação com dinamômetro). modelos de regressão logística multivariável foram estimados para predizer fraqueza. três conjuntos de modelos foram testados: sem variáveis de saúde bucal, com variáveis de saúde bucal independentes e com fragilidade oral. investigouse a capacidade discriminatória de predizer fraqueza de cada modelo, gerando curvas receiver operating characteristic (roc). a acurácia de cada modelo também foi descrita pelo cálculo de sensibilidade, especificidade, valor preditivo positivo e valor preditivo negativo. variáveis exploratórias foram sexo, idade, estado civil, escolaridade, renda per capita, autopercepção de saúde, tabagismo, consumo de álcool, dependência funcional e queda no último ano. resultados: a prevalência de fragilidade oral foi 38,8% e a incidência de fraqueza foi de 31,9% . na análise bivariável, xerostomia, idade, escolaridade, renda, autopercepção de saúde e queda no último ano foram preditivos de fraqueza. na análise multivariável, variáveis de saúde bucal e fragilidade oral não foram preditivos de fraqueza. idade e autopercepção de saúde foram preditores de fraqueza nos modelos completos e reduzidos. tabagismo foi preditor de fraqueza nos modelos completos. consumo de álcool foi fator de proteção nos modelos completos com variáveis de saúde bucal e fragilidade oral. os valores de acurácia variaram de 0,69 (modelos reduzidos 1 e 2) a 0,71 (modelos completos), mesmo após a inclusão de variáveis de saúde bucal e fragilidade oral. observouse baixos valores para sensibilidade e altos valores para especificidade. conclusão: agravos autorreferidos de saúde bucal, individualmente ou agrupados, não foram suficientes para predizer fraqueza. observouse relação de predição da fraqueza com as variáveis idade e autopercepção de saúde em todos os modelos testados; e com as variáveis consumo de álcool e tabagismo somente nos modelos completos. enfatizase a necessidade de mais pesquisas nesta área para examinar o potencial preditivo de agravos de saúde bucal para fraqueza.
Pós-processamento: Índice de Shannon: 2.05217
ODS 1 | ODS 2 | ODS 3 | ODS 4 | ODS 5 | ODS 6 | ODS 7 | ODS 8 | ODS 9 | ODS 10 | ODS 11 | ODS 12 | ODS 13 | ODS 14 | ODS 15 | ODS 16 |
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2,38% | 2,17% | 69,91% | 1,92% | 2,34% | 1,80% | 1,77% | 2,27% | 1,94% | 2,64% | 2,16% | 1,96% | 1,34% | 1,82% | 1,56% | 1,99% |
ODS Predominates


2,38%

2,17%

69,91%

1,92%

2,34%

1,80%

1,77%

2,27%

1,94%

2,64%

2,16%

1,96%

1,34%

1,82%

1,56%

1,99%