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Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado

Centro: Ciências da Saúde

Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Nutrição

Dimensão Institucional: Pós-Graduação

Dimensão ODS: Social

Tipo do Documento: Dissertação

Título: SER MULHER E COZINHAR: EXPERIÊNCIAS E SENTIMENTOS DE MULHERES DE TRÊS GERAÇÕES.

Orientador
  • GIOVANNA MEDEIROS RATAICHESCK FIATES
Aluno
  • JACKELINE NASS MACHADO MELO

Conteúdo

O gênero é um importante marcador social para o ato de cozinhar. estudos de diferentes países demonstram que as mulheres continuam sendo as principais responsáveis por planejar e preparar as refeições no ambiente doméstico. diante disso, o presente estudo objetiva conhecer as experiências e sentimentos de mulheres de três gerações sobre o ato de cozinhar. como referencial metodológico optou-se pela análise temática (at) para avaliar entrevistas realizadas com vinte e duas mulheres de três gerações diferentes. a pesquisa foi aprovada pelo comitê de ética em pesquisa com seres humanos da universidade federal de santa catarina (cep/ufsc - 1.723.746). aproximadamente 40% (n=9) das participantes possuem ensino superior, cerca de 63% (n=14) são casadas, enquanto 54% (n=12) vivem apenas com o marido ou com este e os filhos. a maior parte das mulheres (59%, n=13) reside no estado de santa catarina, região sul do brasil. a partir da at das entrevistas identificou-se três grandes temas: minhas referências, papéis sociais e como eu cozinho. as falas das participantes demonstraram que as referências sobre o ato de cozinhar foram construídas desde a infância, efetivando-se a partir das relações constituídas e de como estas relações ofertaram elementos para a percepção interna do ato de cozinhar, conduzindo a referências positivas, neutras ou negativas. a percepção sobre ser mulher e cozinhar esteve presente nas três gerações, sendo expressiva na terceira geração (mais jovem). também foi possível observar que esta geração traz falas relacionadas ao sentimento de inferioridade ao perceberem-se em uma sociedade que ainda possa considerar o ato de cozinhar como um papel social feminino. inclusive com relatos de participantes que foram além dos seus conceitos e pré-julgamentos da visão social (e aparentemente daquilo que consideravam para si como referências) para que pudessem se permitir experienciar o ato de cozinhar por sua própria perspectiva. constituídas as referências e observados os papéis sociais verifica-se uma maior ou menor abertura individual em vivenciar o ato de cozinhar, buscando ou não desenvolver suas habilidades – tanto pela necessidade de se alimentar ou mesmo pelo prazer de realizar o ato de cozinhar e/ou comer, quer seja para si ou para outros. a forma como uma pessoa compreende sua própria vivência e sua interação com a sociedade são únicas. assim, algo que possa parecer uma imposição para uns possa ser uma motivação e um desejo genuíno para o outro. observou-se que as falas das participantes refletem uma avaliação pessoal sobre como as experiências de vida e sua própria individualidade contribuíram para o ato de cozinhar, perpassando o prazer, as percepções negativas ou neutras sobre o cozinhar, as dimensões deste cozinhar e o reconhecimento de sua identidade como cozinheira.

Pós-processamento: Índice de Shannon: 3.7222

ODS 1 ODS 2 ODS 3 ODS 4 ODS 5 ODS 6 ODS 7 ODS 8 ODS 9 ODS 10 ODS 11 ODS 12 ODS 13 ODS 14 ODS 15 ODS 16
5,61% 4,16% 4,72% 8,13% 22,68% 3,18% 4,28% 5,61% 4,55% 5,95% 6,39% 4,07% 3,29% 3,60% 3,29% 10,48%
ODS Predominates
ODS 5
ODS 1

5,61%

ODS 2

4,16%

ODS 3

4,72%

ODS 4

8,13%

ODS 5

22,68%

ODS 6

3,18%

ODS 7

4,28%

ODS 8

5,61%

ODS 9

4,55%

ODS 10

5,95%

ODS 11

6,39%

ODS 12

4,07%

ODS 13

3,29%

ODS 14

3,60%

ODS 15

3,29%

ODS 16

10,48%