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Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado

Centro: Ciências Biológicas

Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação Multicêntrico em Ciências Fisiológicas

Dimensão Institucional: Pós-Graduação

Dimensão ODS: Social

Tipo do Documento: Dissertação

Título: EFEITOS FISIOLÓGICOS DA ERVA-MATE (ILEXPARAGUARIENSIS): UMA REVISÃO SISTEMÁTICA

Orientador
  • GUILHERME FLEURY FINA SPERETTA
Aluno
  • MANUELA DE FARIA BARCELLOS JOSE

Conteúdo

Estudos clínicos sugerem uma associação entre a ingestão de erva-mate (em) e efeitos fisiológicos positivos. no entanto, nenhuma revisão sistemática foi desenvolvida com o objetivo de esclarecer as evidências que apoiam essa associação. o presente estudo teve por objetivo conduzir uma revisão sistemática acerca dos efeitos fisiológicos da em em indivíduos adultos. estratégias de pesquisa foram realizadas em seis bases de dados (embase, lilacs, scopus, pubmed, scielo, web of science) e três bases de dados de literatura cinzenta (open gray, pro quest, google schoolar). além disto, foi realizada uma busca manual nas referências bibliográficas e especialistas foram abordados a fim de identificar publicações relevantes ausentes. ensaios clínicos randomizados (ecr), ensaios clínicos não randomizados (ec) e estudos observacionais que avaliaram os efeitos fisiológicos quanto à ingestão de em foram considerados elegíveis. o risco de viés foi avaliado utilizando a ferramenta de avaliação crítica de estudos do instituto joanna briggs para os estudos observacionais, a ferramenta cochrane de risco de viés de colaboração para os ecr, e a ferramenta de risco de viés em ensaios clínicos não randomizados robins-i para os ec. o resumo da certeza geral de evidência foi estimado usando a tabela de resumo do grades of recommendation, assessment, development and evaluation (grade). dos 1.096 estudos, 32 foram incluídos nesta revisão. efeitos fisiológicos associados com o consumo de em incluíram uma complexa modulação enzimática antioxidante, diminuição de marcadores inflamatórios e o aumento do gasto energético. atividades hipolipidêmica e de redução da peroxidação lipídica foram mais evidentes em indivíduos dislipidemicos do que em normolipidêmicos. resultados quanto ao controle glicêmico são contraditórios. quanto ao risco de viés, vinte e dois estudos foram categorizados como risco alto, nove como risco moderado e um como risco baixo. a certeza geral de evidência variou de moderada a muito baixa. evidências disponíveis sustentam que o consumo de em apresenta potenciais benefícios quanto à melhora da composição corporal, além de apresentar efeitos antioxidantes e anti-inflamatórios. no entanto, não foi possível encontrar evidências robustas a respeito da efetividade do consumo quanto ao controle glicêmico e de metabolismo lipídico. além disso, a realização de ec faz-se necessária para a obtenção de dados sobre carcinogênese, saúde óssea e efeitos nos sistemas nervoso e cardiovascular.

Pós-processamento: Índice de Shannon: 3.82953

ODS 1 ODS 2 ODS 3 ODS 4 ODS 5 ODS 6 ODS 7 ODS 8 ODS 9 ODS 10 ODS 11 ODS 12 ODS 13 ODS 14 ODS 15 ODS 16
4,77% 6,61% 17,51% 6,85% 3,83% 4,60% 10,74% 6,88% 5,20% 3,50% 6,00% 3,46% 7,08% 4,34% 3,84% 4,78%
ODS Predominates
ODS 3
ODS 1

4,77%

ODS 2

6,61%

ODS 3

17,51%

ODS 4

6,85%

ODS 5

3,83%

ODS 6

4,60%

ODS 7

10,74%

ODS 8

6,88%

ODS 9

5,20%

ODS 10

3,50%

ODS 11

6,00%

ODS 12

3,46%

ODS 13

7,08%

ODS 14

4,34%

ODS 15

3,84%

ODS 16

4,78%