As transformações no mundo do trabalho nas últimas décadas, motivadas pelo ideário neoliberal, trouxeram um contexto de desafios para os trabalhadores. dentre os setores atingidos, o estado também foi alvo de reformas gerenciais, o que trouxe preocupação à parte da literatura acadêmica do serviço social. considerando que a inserção nas políticas públicas é predominante para as/os assistentes sociais, os autores avaliaram que essas mudanças apresentavam sinais de crise para a profissão. tal crise possibilitaria um cenário de desemprego às/aos assistentes sociais, ou ainda, a presença de vínculos empregatícios precários para os profissionais, representando uma fragilização da profissão. neste sentido, a pesquisa aqui realizada se propõe a investigar, através do método quantitativo, se o serviço social está vivenciando um processo de fragilização. a perspectiva neoweberiana dentro da sociologia das profissões, em conjunto com os apontamentos da literatura “nativa” do serviço social subsidiarão a análise comparativa dos dados entre o período 2001­2015. serão apontados ainda questões históricas do serviço social que podem contribuir com esse processo, como a composição da categoria, status e reconhecimento social.