
Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado
Centro: Tecnológico
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Alimentos
Dimensão Institucional: Pós-Graduação
Dimensão ODS: Ambiental
Tipo do Documento: Dissertação
Título: OBTENÇÃO DE EXTRATOS DE FLOR DE JAMBU (ACMELLA OLERACEAE) POR MÉTODOS NÃO CONVENCIONAIS
Orientador
- ANDRE WUST ZIBETTI
Aluno
- NATHALIA HORRANA SANTOS
Conteúdo
O jambu (acmella oleraceae) é uma planta comumente encontrada na região norte do brasil. na medicina popular, é utilizado para tratar dores de dente, garganta e anemia. essa herbácea tem despertado o interesse de pesquisadores e empresas graças às diferentes propriedades biológicas como atividade anti-inflamatória, anestésica e diurética, as quais têm sido associadas a presença do composto espilantol. na literatura, este composto ou preparações desta planta são frequentemente obtidos por métodos convencionais que utilizam alta quantidade de solvente e demandam longo tempo de processo. alternativamente, o fluido supercrítico também aparece em trabalhos mais recentes e, desta forma, foi utilizado como referência para fins de comparação com os métodos de extração não convencionais aqui selecionados (extração com líquido pressurizado (elp) e extração assistida por ultrassom (eau)). para o co2 supercrítico, definiram-se como parâmetros de processo as temperaturas de 70 e 90 ºc e pressões de 250 e 300 bar. para os métodos por líquido pressurizado, consideraram-se diferentes concentrações de etanol em água (50, 70 e 100%), a 70 e 90 ºc e pressão fixa em 100 bar. por fim, para a extração assistida por ultrassom, consideraram-se as mesmas concentrações de etanol da elp e temperatura de 70 ºc. para quantificação do espilantol nos extratos, utilizaram-se as técnicas de cromatografia gasosa acoplada a espectrometria de massas e a cromatografia gasosa com detector de ionização de chama, onde definiram-se as quantidades de espilantol em relação a massa seca e em relação a massa de extrato seco. a extração com fluido supercrítico (efs) apresentou maior teor de espilantol a 90 ºc e 250 bar, que foi de 11,36%, e o rendimento não apresentou diferença estatística dentre os demais tratamentos avaliados. para a elp, menores concentrações de etanol, independente da temperatura, resultaram em maior rendimento, com valores similares ao efs e teor de aproximadamente 2,5%. já na eau, os extratos preparados nas maiores concentrações de etanol (70 e 100%) proporcionaram maior rendimento de espilantol, porém, 50% menor que as demais técnicas e teor médio de 1,5%. por outro lado, o tempo de processamento da eau foi de apenas 5 min enquanto os demais métodos utilizaram 20 min. apesar do método com fluido supercrítico ter resultado em maior quantidade de espilantol, o custo do equipamento é cinco vezes maior quando comparado a eau. em contrapartida, as técnicas que utilizaram etanol e água necessitam de uma etapa posterior de remoção de clorofila, devido ao aspecto esverdeado do extrato, o que demanda mais tempo e investimento financeiro.
Pós-processamento: Índice de Shannon: 3.79962
ODS 1 | ODS 2 | ODS 3 | ODS 4 | ODS 5 | ODS 6 | ODS 7 | ODS 8 | ODS 9 | ODS 10 | ODS 11 | ODS 12 | ODS 13 | ODS 14 | ODS 15 | ODS 16 |
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3,32% | 8,71% | 5,10% | 4,19% | 3,87% | 12,77% | 14,51% | 4,61% | 5,39% | 3,21% | 4,27% | 12,00% | 4,52% | 4,36% | 5,81% | 3,36% |
ODS Predominates


3,32%

8,71%

5,10%

4,19%

3,87%

12,77%

14,51%

4,61%

5,39%

3,21%

4,27%

12,00%

4,52%

4,36%

5,81%

3,36%