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Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado

Centro: Filosofia e Ciências Humanas

Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Filosofia

Dimensão Institucional: Pós-Graduação

Dimensão ODS: Institucional

Tipo do Documento: Tese

Título: CONHECIMENTO E SENSITIVIDADE

Orientador
  • ALEXANDRE MEYER LUZ
Aluno
  • LUIZ HELVECIO MARQUES SEGUNDO

Conteúdo

O assunto principal desta tese é a natureza do conhecimento empírico. penso que conhecimento seja, pelo menos, crença verdadeira sensitiva: uma crença que não seria formada ou sustentada pelo sujeito caso fosse falsa, mas formada ou sustentada caso verdadeira. defenderei mais especificamente a tese de que a sensitividade é melhor compreendida no interior da teoria da função apropriada. de acordo com a epistemologia da função apropriada, uma crença verdadeira conta como conhecimento somente se (i) for produzida por um mecanismo funcionando apropriadamente, (ii) num ambiente adequado, (iii) tal mecanismo visar a verdade, (iv) tender a produzir mais crenças verdadeiras do que falsas, e (v) não houver anuladores. penso que as condições (i) e (ii) só podem ser satisfatoriamente formuladas levando-se em conta a sensitividade, ao mesmo tempo que a sensitividade encontra a sua melhor formulação quando levadas em conta (i) e (ii). grosso modo, defenderei que a sensitividade é uma questão da crença do sujeito ser responsiva à verdade por ser produto de um mecanismo cognitivo funcionando num ambiente favorável: um ambiente no qual ele não formaria tal crença caso tal crença fosse falsa, mas que, caso verdadeira, a formaria. começarei, no capítulo i, com o seguinte desideratum: oferecer uma condição anti-sorte ao conhecimento. argumento que a sensitividade é a principal candidata à condição anti-sorte. no capítulo ii apresento a versão clássica da sensitividade e algumas de suas principais dificuldades. no capítulo iii, proponho a sensitividade como inerente à epistemologia da função apropriada e respondo às dificuldades levantadas no capítulo anterior. no capítulo iv, discuto uma condição anti-sorte rival, a segurança, e argumento que a sensitividade é superior. por fim, no capítulo v, trato de outro desideratum importante a qualquer teoria do conhecimento, o ceticismo. a adoção da sensitividade fornece uma resposta atraente ao ceticismo, ainda que amplamente considerada implausível, uma vez que parece violar um princípio epistêmico plausível, o princípio de fechamento. argumentarei que podemos manter um princípio restrito de fechamento e que a sensitividade explica por que podemos fazer tal restrição.

Pós-processamento: Índice de Shannon: 3.95254

ODS 1 ODS 2 ODS 3 ODS 4 ODS 5 ODS 6 ODS 7 ODS 8 ODS 9 ODS 10 ODS 11 ODS 12 ODS 13 ODS 14 ODS 15 ODS 16
4,34% 6,38% 6,26% 8,87% 5,75% 5,60% 4,86% 7,32% 6,82% 4,46% 7,62% 5,35% 4,57% 6,66% 4,70% 10,46%
ODS Predominates
ODS 16
ODS 1

4,34%

ODS 2

6,38%

ODS 3

6,26%

ODS 4

8,87%

ODS 5

5,75%

ODS 6

5,60%

ODS 7

4,86%

ODS 8

7,32%

ODS 9

6,82%

ODS 10

4,46%

ODS 11

7,62%

ODS 12

5,35%

ODS 13

4,57%

ODS 14

6,66%

ODS 15

4,70%

ODS 16

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