
Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado
Centro: Tecnológico
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental
Dimensão Institucional: Pós-Graduação
Dimensão ODS: Ambiental
Tipo do Documento: Dissertação
Título: QUANTIFICAÇÃO DO USO DO ETANOL COMBUSTÍVEL PELA CENTRAL DE INJEÇÃO EM VEÍCULOS AUTOMOTORES VISANDO A GERAÇÃO DE CRÉDITOS DE CARBONO
Orientador
- MAURICIO LUIZ SENS
Aluno
- ARLAN GERALDO LEITE
Conteúdo
Nos dias atuais, é totalmente relevante o questionamento quanto às mudanças climáticas da terra com a crescente emissão dos gases do efeito estufa (gee).nesse cenário, foi criada em 1992 a convenção do clima e, posteriormente, o protocolo de quioto, que estabeleceu medidas preventivas, mitigadoras e compensatórias para consequente redução destes gases. a queima de combustíveis fósseis em veículos automotores tem uma grande participação nessas emissões, com cerca de 213,38 de milhões de toneladas de co2/ano. deste modo o presente estudo visa avaliar a possibilidade da geração de créditos de carbono a partir da utilização de etanol combustível por veículos automotores em substituição ao uso da gasolina, sendo ainda necessário o entendimento sistemático de toda a dinâmica do ciclo de produção ou ?ciclo de vida do etanol?, que embase a consequente redução dos gases do efeito estufa, em especial o co2.para isto, o estudo proposto foi desenvolvido através de quatro etapas metodológicas: (1) análise bibliográfica quanto às emissões veiculares e seus reflexos na geração dos gee, confrontadas com as diretrizes do protocolo de quioto; (2) a análise sistêmica do balanço de emissões dos gee durante diferentes etapas do ciclo de produção do etanol combustível; (3) demonstração da possibilidade de obtenção de créditos de carbono pelo uso de etanol veicular como um mecanismo de desenvolvimento mais limpo (mdl); (4) análise de um sistema para o monitoramento e armazenamento de dados relativos ao teor da mistura de combustíveis utilizados na queima dos motores, capaz de informar a quantidade de etanol utilizada em determinado espaço de tempo. no caso em tela, utilizamos parâmetros já existentes, advindos da própria central de injeção do veículo, que monitora e identifica a todo instante a queima dos combustíveis que estão sendo utilizados. o armazenamento de dados sobreo volume de etanol utilizado servirá como pressuposto para a possibilidade da geração de créditos de carbono, em virtude da diminuição da emissão de gases do efeito estufa. face às metodologias utilizadas e os resultados obtidos, é possível concluir que, devido à ciclagem do carbono, a utilização do etanol é capaz de atingir emissões muito próximas de zero, se analisadas dentro de todo o ciclo de vida do referido combustível. a mitigação dos gee quando da utilização do etanol combustível está bem consolidada dentre os diversos autores citados, gerando grande benefício se comparado à gasolina. no estudo comparativo realizado, o etanol é cerca de 3,55 vezes menos poluente e gera 71,86% redução nas emissões gee que a gasolina brasileira. com base nesses dados, conclui-se também a possibilidade do requerimento de créditos de carbono através da utilização do etanol em substituição à gasolina. para o monitoramento e quantificação do uso do etanol combustível. foi considerada a central de injeção como um mecanismo que já realiza o referido processo, bastando gravar os dados para posterior comprovação, sendo essa a forma de validação do mecanismo e desenvolvimento mais limpo (mdl) necessária à requisição dos créditos de carbono pelo uso do etanol.
Pós-processamento: Índice de Shannon: 2.68109
ODS 1 | ODS 2 | ODS 3 | ODS 4 | ODS 5 | ODS 6 | ODS 7 | ODS 8 | ODS 9 | ODS 10 | ODS 11 | ODS 12 | ODS 13 | ODS 14 | ODS 15 | ODS 16 |
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1,47% | 2,98% | 1,69% | 1,29% | 1,44% | 1,59% | 17,31% | 1,57% | 1,49% | 1,41% | 2,45% | 13,09% | 46,14% | 2,20% | 2,66% | 1,21% |
ODS Predominates


1,47%

2,98%

1,69%

1,29%

1,44%

1,59%

17,31%

1,57%

1,49%

1,41%

2,45%

13,09%

46,14%

2,20%

2,66%

1,21%