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Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado

Centro: Comunicação e Expressão

Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Jornalismo

Dimensão Institucional: Pós-Graduação

Dimensão ODS: Econômica

Tipo do Documento: Tese

Título: UM OLHAR NO JORNALISMO DO FUTURO A PARTIR DA INTERNET DAS COISAS (IOT) E INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL (AI): PROSPECÇÕES CIENTÍFICAS E OS DESAFIOS TECNOLÓGICOS NAS REDAÇÕES

Orientador
  • RITA DE CASSIA ROMEIRO PAULINO
Aluno
  • MARCELO SILVA BARCELOS

Conteúdo

A tese propõe a constituição de uma nova geração do jornalismo digital, a partir de um arranjo sociotécnico futurista para a produção, distribuição e consumo de notícias, o qual chamamos de jornalismo das coisas. prospectamos formatos, dispositivos e tecnologias de narrativas produzidas e/ou veiculadas exclusivamente em suportes e plataformas autônomas e objetos inteligentes que se utilizam da internet das coisas (iot) e inteligência artificial (ai) em um contexto de automação da vida conectada. trata-se, portanto, de uma tese enquadrada sob o viés dos future studies (estudos do futuro), onde o objetivo é definir potencialidades e riscos para o jornalismo nestas multitelas, sob o cenário pós-industrial na smart city (cidade inteligente), em busca de resposta para a pergunta: ¿se o jornalismo das coisas pode ser um novo arranjo jornalístico, qual é sua forma, linguagem e tecnologia?¿. como procedimento metodológico, o estudo adota método exploratório prospectivo para antever conteúdos em objetos inteligentes e narrativas autônomas, veiculados em relógios inteligentes, assistentes virtuais e sistemas de produção/redação automática de informação jornalística, em características como: 1) ubiquidade, 2) tipo de agência (voz ou toque) e 3) affordances – o potencial que um objeto desperta no usuário para realizar uma ação. concluída essa etapa, o pesquisador realiza entrevistas em profundidade com editores dos jornais zero hora e o globo e com pesquisadores de universidades brasileiras, americanas e europeias, em busca de projeções e para construir cenários, apostando, em evidências do presente, no desenho de um futuro emergente e bastante possível. nessa etapa, também são aplicados questionários eletrônicos fechados nas duas redações para mensurar, agora sob o olhar dos repórteres e editores, impactos da fusão das duas tecnologias e suas consequências no modo de consumir notícias. também questionamos modelos de negócios, interesse para atuar com inovação, impactos da robotização do jornalismo, e como essa possibilidade se forja na cultura jornalística. concluímos que há um acentuado movimento para automatizar a pré-produção, a apuração e a distribuição de conteúdos jornalísticos, em novas telas. a partir do método da prospetiva estratégica, foi possível antecipar novas linguagens, formatos e tensões entre agentes não humanos (algoritmos para processamento de linguagem natural - pln-, entidades cibernéticas acionadas pela voz e androides/humanoides que assumem papéis de âncoras em telejornais). nesse sentido, entendemos que o jornalismo do futuro estará presente em todas as coisas, isto é, objetos que podem ser cognificados como o carro conectado, a casa inteligente e robôs ou assistentes virtuais, especialmente pelo protagonismo da voz sintética. defendemos que essa realidade apresenta novas configurações ao fazer jornalístico, mas, também, uma infinidade de dilemas éticos e de alternação das rotinas produtivas que atingem, inevitavelmente, a cultura do jornalista profissional e realoca métodos de trabalho. enxergamos nesse horizonte uma onda de novas estratégias de distribuição das notícias e a reconfiguração de hábitos dos públicos ultraconectados, em uma jornada que indica, pela integralização das notícias em dispositivos, muito além do que entendemos como mídia hoje.

Pós-processamento: Índice de Shannon: 3.56147

ODS 1 ODS 2 ODS 3 ODS 4 ODS 5 ODS 6 ODS 7 ODS 8 ODS 9 ODS 10 ODS 11 ODS 12 ODS 13 ODS 14 ODS 15 ODS 16
2,83% 5,08% 4,15% 4,18% 4,29% 3,18% 5,20% 4,78% 30,08% 3,90% 8,55% 6,01% 3,01% 4,25% 3,15% 7,38%
ODS Predominates
ODS 9
ODS 1

2,83%

ODS 2

5,08%

ODS 3

4,15%

ODS 4

4,18%

ODS 5

4,29%

ODS 6

3,18%

ODS 7

5,20%

ODS 8

4,78%

ODS 9

30,08%

ODS 10

3,90%

ODS 11

8,55%

ODS 12

6,01%

ODS 13

3,01%

ODS 14

4,25%

ODS 15

3,15%

ODS 16

7,38%