
Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado
Centro: Centro de Ciências, Tecnologias e Saúde
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação
Dimensão Institucional: Pós-Graduação
Dimensão ODS: Social
Tipo do Documento: Dissertação
Título: ASSIMETRIA DO TORQUE DOS MÚSCULOS FLEXORES E EXTENSORES DE JOELHO NA INCIDÊNCIA DE LESÕES MUSCULARES EM ATLETAS DE FUTEBOL PROFISSIONAL
Orientador
- ALESSANDRO HAUPENTHAL
Aluno
- VICTORIA GOMES E SILVA ENGELKE
Conteúdo
Nos aspectos biomecânicos, sabe-se que desequilíbrios de torque muscular são associados a um aumento do risco de lesões nas extremidades inferiores. entretanto, existem poucos estudos investigando se após a correção da assimetria muscular há uma diminuição de lesões durante a temporada competitiva. a partir do exposto, este estudo teve como objetivo analisar a influência da correção da assimetria do torque dos músculos flexores e extensores de joelho na incidência de lesões musculares em jogadores de futebol profissional. estudo observacional de coorte prospectivo. foram analisadas 104 avaliações isocinéticas de 83 jogadores de futebol profissional referente a quatro temporadas competitivas (2013-2016). a cada início de pré-temporada os dados de torque muscular eram utilizados para diagnosticar assimetrias bilaterais entre os músculos flexores e extensores de joelho. os atletas foram alocados em dois grupos: simétrico (= 10%) e assimétrico (11-19%, 20-29% e = 30%). após, cada subgrupo assimétrico realizava protocolos de correção específicos. os atletas foram acompanhados durante os meses do campeonato de cada ano quanto ao surgimento de lesões musculares. essas eram diagnosticadas a partir do ultrassom ou ressonância magnética. a análise estatística foi estimada pela função de sobrevida de kaplan-meier e o teste de log-rank, estratificada pelas categorias criadas da interação entre a presença de lesão como desfecho e a assimetria como variável de investigação. a medida de associação utilizada para comparar os subgrupos foi o hazard ratio (hr), para descrever a razão de risco de algum sujeito ter lesão. as análises foram conduzidas no programa estatístico stata se 14.0 e foi considerado o nível de significância de p<0,05. a assimetria de torque prévia ao protocolo de correção dos músculos flexores indica que a sobrevida é semelhante entre os diferentes grupos e sugere que a correção foi capaz de não aumentar o risco de lesão. não houve diferença estatística significativa (<0.366) na sobrevida entre os quatro quartis. para os músculos extensores, mesmo após os protocolos de correções, jogadores com maior assimetria muscular prévia tiveram menor probabilidade de sobrevida em relação aos jogadores menos assimétricos. o 4º quartil obteve maior incidência de lesões, enquanto os demais quartis demonstraram probabilidade de sobrevida maior e evidenciam comportamento similar na sua distribuição a partir do centésimo dia. a correção da assimetria muscular foi capaz de não aumentar o risco de lesões para os músculos flexores. de outro modo, jogadores com maior assimetria muscular prévia dos músculos extensores tiveram menor probabilidade de sobrevida em relação aos jogadores menos assimétricos.
Pós-processamento: Índice de Shannon: 3.96603
ODS 1 | ODS 2 | ODS 3 | ODS 4 | ODS 5 | ODS 6 | ODS 7 | ODS 8 | ODS 9 | ODS 10 | ODS 11 | ODS 12 | ODS 13 | ODS 14 | ODS 15 | ODS 16 |
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6,07% | 6,76% | 10,65% | 6,75% | 6,17% | 4,92% | 5,80% | 7,82% | 5,64% | 6,90% | 6,48% | 4,57% | 5,53% | 5,51% | 4,50% | 5,93% |
ODS Predominates


6,07%

6,76%

10,65%

6,75%

6,17%

4,92%

5,80%

7,82%

5,64%

6,90%

6,48%

4,57%

5,53%

5,51%

4,50%

5,93%