
Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado
Centro: Filosofia e Ciências Humanas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social
Dimensão Institucional: Pós-Graduação
Dimensão ODS: Econômica
Tipo do Documento: Tese
Título: A PROA PRESSENTIDA: TÁTICAS OCEANOGRÁFICAS PARA ATRAVESSAR A DURAÇÃO E AVISTAR BALEIAS NO ESTREITO DE GERLACHE, PENÍNSULA ANTÁRTICA
Orientador
- CARMEN SILVIA RIAL
Aluno
- LUIS GUILHERME RESENDE DE ASSIS
Conteúdo
Esta monografia qualifica etnograficamente a corrente colonização da antártica. a pesquisa científica desponta como principal meio de estados nacionais frequentarem a região austral, imersa no contexto político cosmopolita de paz, cooperação e ciência do tratado da antártica. na abordagem proposta o cosmopolitismo dá lugar às cosmopolíticas, entendidas como empenhos táticos entre instalações moto-perceptivas e grandezas da natureza polar, investigadas por distintos grupos científicos brasileiros. a mobilização do ambiente para conformar dados científicos é tomada como atividade colonial primeva da política ampla. empenhando seus corpos na natureza antártica os cientistas asseguram status consultivos ou deliberativos dos respectivos países de origem no antarctic treaty system-ats. ao mesmo tempo, a regularidade da frequência e a repetição de atividades obedientes a métodos disciplinares específicos verte na aquisição de virtudes diacríticas de comunidades de práticas. no entanto, cada programa antártico nacional impõe mecanismos singulares de interação entre logística e ciência, redimensionando os empenhos táticos. as desigualdades de acesso e recursos para a prática científica se somam às constantes negociações entre atores com interesses dissonantes que precisam se alinhar para o avanço da ciência. resulta daí a pluralização técnica no interior das comunidades disciplinares, visando alcançar dados equiparáveis. a doma de tais dissonâncias configura modos específicos de praticar a mesma ciência. os trejeitos técnicos manifestam uma colonialidade do fazer austral, consubstanciando os objetos etnográficos de interesse. a etnografia da técnica da avistagem de baleias no estreito de gerlache por oceanógrafos brasileiros é a primeira incursão demonstrativa dessa manifestação. seu principal achado é a conformação de um sistema binocular coletivo para a avistagem, assente às limitações logísticas do programa antártico brasileiro-proantar. ele conduz a intimidades e pressentimentos singulares da experiência visual na luz, correlacionando imagens e estatísticas de valor oceanográfico. a avistagem à brasileira comunica virtudes moto-perceptivas muito semelhantes à área de panum, da fisiologia binocular humana, dirigindo o desafio antropológico à compreensão de tal analogia. se bem-sucedida, a experiência etnográfica terá demonstrado uma tradição visual brasileira na antártica e na oceanografia. uma autoctonia típica de humanos recém-chegados ao continente gelado.
Pós-processamento: Índice de Shannon: 3.86325
ODS 1 | ODS 2 | ODS 3 | ODS 4 | ODS 5 | ODS 6 | ODS 7 | ODS 8 | ODS 9 | ODS 10 | ODS 11 | ODS 12 | ODS 13 | ODS 14 | ODS 15 | ODS 16 |
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3,45% | 5,69% | 5,70% | 8,02% | 5,41% | 4,34% | 4,35% | 4,24% | 12,80% | 3,54% | 5,59% | 4,23% | 3,95% | 8,92% | 6,99% | 12,77% |
ODS Predominates


3,45%

5,69%

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5,41%

4,34%

4,35%

4,24%

12,80%

3,54%

5,59%

4,23%

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6,99%

12,77%