
Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado
Centro: Não Informado
Departamento: Não Informado
Dimensão Institucional: Pós-Graduação
Dimensão ODS: Ambiental
Tipo do Documento: Tese
Título: CHEIAS NO BRASIL: SAZONALIDADE, TENDÊNCIAS E ANÁLISE DE FREQUÊNCIA
Orientador
- PEDRO LUIZ BORGES CHAFFE
Aluno
- DANIEL BARTIKO
Conteúdo
Cheias são reconhecidos por seu grande potencial em provocar danos de ordem social e econômica. embora seja esperado que as propriedades desses eventos sejam afetadas por alterações no clima, no uso e ocupação do solo e na rede de drenagem de bacias hidrográficas, não há consenso no meio científico sobre a magnitude dessas mudanças, bem como de suas respectivas escalas espacial e temporal. no brasil, que possui dimensões continentais, com alguns dos maiores e mais importantes rios do mundo e é considerado o país que tem o segundo maior potencial de perda por cheias entre os países emergentes, estudos desses eventos são praticamente inexistentes. assim, este trabalho teve como objetivo avaliar a presença de tendências em cheias no brasil, a sazonalidade destes eventos e o impacto de possíveis tendências nas séries sobre a análise de frequência de cheias. para isso, foram obtidas séries fluviométricas de todo o brasil a partir do portal hidroweb da agência nacional de águas (ana). após verificação do atendimento das mesmas a critérios de qualidade pré-definidos, foram identificadas tendências monotônicas e abruptas na frequência e na magnitude dos eventos, bem como aplicados modelos dos tipos estacionário e não estacionário para a análise de frequência de cheias, com avaliação das incertezas associadas ao uso dos mesmos. foi possível identificar a presença de tendências significativas, monotônicas e abruptas, nas séries de dados, em escala anual e sazonal, e um padrão espacial bem definido para os sinais dessas tendências. de maneira geral, as regiões sul, norte e parte do sudeste apresentam tendências positivas para as cheias no período 1976-2015, enquanto que as regiões nordeste e o restante do sudeste, negativas. há, para algumas regiões do brasil, mudança na intensidade das tendências ou até mesmo inversão de seu sinal quando considerado um período de tempo mais longo, entre 1951 e 2010. tendências significativas, a priori, não justificam o uso de modelos não estacionários para a análise de frequência de cheias, principalmente quando identificadas tendências negativas, uma vez que nesta situação este tipo de modelo pode resultar na assunção de maiores riscos, além de representar maiores incertezas associadas a estimativas de seus parâmetros. há sazonalidade significativa para as vazões máximas anuais em todas as regiões do brasil, concentradas principalmente nas estações mais quentes.
Índice de Shannon: 3.70205
Índice de Gini: 0.901839
ODS 1 | ODS 2 | ODS 3 | ODS 4 | ODS 5 | ODS 6 | ODS 7 | ODS 8 | ODS 9 | ODS 10 | ODS 11 | ODS 12 | ODS 13 | ODS 14 | ODS 15 | ODS 16 |
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4,41% | 6,25% | 3,67% | 3,12% | 3,80% | 22,23% | 4,17% | 3,78% | 4,88% | 3,93% | 8,42% | 3,04% | 11,66% | 4,26% | 8,36% | 4,02% |
ODS Predominates


4,41%

6,25%

3,67%

3,12%

3,80%

22,23%

4,17%

3,78%

4,88%

3,93%

8,42%

3,04%

11,66%

4,26%

8,36%

4,02%