
Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado
Centro: Não Informado
Departamento: Não Informado
Dimensão Institucional: Pós-Graduação
Dimensão ODS: Social
Tipo do Documento: Tese
Título: EFEITO PROFILÁTICO DO EXERCÍCIO FÍSICO SOBRE O COMPORTAMENTO TIPO-DEPRESSIVO E ALTERAÇÕES NA PLASTICIDADE HIPOCAMPAL E NO EIXO INTESTINO-MICROBIOTA-CÉREBRO INDUZIDOS POR A¿1-40
Orientador
- ANA LUCIA SEVERO RODRIGUES
Aluno
- JULIA MACEDO ROSA
Conteúdo
A doença de alzheimer (da) é caracterizada por prejuízos cognitivos progressivos, bem como sintomas não cognitivos, principalmente humor deprimido. o exercício físico tem sido proposto como uma estratégia preventiva contra da e depressão, um efeito que pode estar relacionado, pelo menos em parte à sua capacidade de prevenir déficits na proliferação e sobrevivência celular neuronal no hipocampo, uma estrutura implicada na cognição e no comportamento afetivo, além de alterações na morfologia intestinal e no eixo intestino-microbiota-cérebro. no capítulo i desta tese foi investigada a capacidade do exercício físico em esteira (5 dias/semana, 4 semanas) em prevenir o comportamento tipo - depressivo e tipo - ansioso induzido pela administração do peptídeo ¿ amiloide1-40 (a¿1-40). além disso, foi avaliado o efeito do exercício físico e/ou a¿1-40 sobre a via de sinalização intracelular mediada pelo fator neurotrófico derivado do encéfalo (bdnf)/proteína alvo mecanístico da rapamicina (mtor), bem como a proliferação e a sobrevivência das células hipocampais. a administração de a¿1-40 (400 pmol/camundongo, i.c.v.) aumentou o tempo de imobilidade dos animais e reduziu a latência para imobilidade no teste do nado forçado, o que indica comportamento tipo-depressivo. a administração de a¿1-40 também reduziu o tempo gasto no centro do campo aberto e aumentou o número de episódios de autolimpeza e de bolos fecais, alterações indicativas de comportamento tipo-ansioso. estas alterações comportamentais foram acompanhadas por uma redução nos níveis de bdnf maduro e fosforilação de mtor (ser2448) no hipocampo. a administração de a¿1-40 reduziu a proliferação celular e a sobrevivência nas porções ventral e dorsal do giro denteado. a maioria desses comprometimentos comportamentais, neuroquímicos e morfológicos induzidos por a¿1-40 não foram observados em camundongos previamente submetidos ao exercício físico em esteira. no capítulo ii investigou-se os possíveis efeitos profiláticos do exercício físico sobre o comportamento tipo-depressivo, a morfologia do duodeno, bem como alterações na composição da microbiota induzida pela administração de a¿1-40 em camundongos. a administração de a¿1-40 aumentou o tempo de imobilidade dos camundongos no teste da suspensão pela cauda e reduziu o tempo que os animais cheiraram a urina de fêmeas no tfuf, indicativos de comportamento tipo-depressivo/anedônico. estas alterações comportamentais foram associadas com diminuição da largura das vilosidades do duodeno. além disso, fotomicrografias obtidas por microscopia eletrônica de transmissão mostraram alterações nas microvilosidades do epitélio duodenal em camundongos sedentários expostos ao a¿1-40, com microvilosidades mais curtas e com um padrão heterogêneo de comprimento e uma organização desordenada. a administração a¿1-40 também causou uma redução do diâmetro dos grânulos secretórios presentes nas células de paneth, bem como um maior halo periférico nestas células. além disso, ocorreu diminuição na abundância do filo firmicutes, aumento de bacteroidetes e da relação bacteroidetes/firmicutes em camundongos submetidos à administração de a¿1-40. esses parâmetros comportamentais, morfológicos e alterações na microbiota foram prevenidos pela prática de exercício físico. os resultados desta tese indicam que o exercício físico tem o potencial de prevenir a ocorrência de comportamento tipo-depressivo e ansioso em um modelo de da. este efeito profilático do exercício físico depende, pelo menos em parte, da modulação da via de sinalização bdnf/mtor no hipocampo, bem como proliferação, sobrevivência celular no giro denteado do hipocampo e na restauração da homeostase intestinal.
Índice de Shannon: 3.95657
Índice de Gini: 0.9334
ODS 1 | ODS 2 | ODS 3 | ODS 4 | ODS 5 | ODS 6 | ODS 7 | ODS 8 | ODS 9 | ODS 10 | ODS 11 | ODS 12 | ODS 13 | ODS 14 | ODS 15 | ODS 16 |
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5,17% | 5,51% | 10,72% | 5,81% | 6,23% | 5,13% | 5,60% | 7,56% | 6,19% | 6,72% | 5,89% | 4,87% | 3,96% | 6,34% | 5,33% | 8,96% |
ODS Predominates


5,17%

5,51%

10,72%

5,81%

6,23%

5,13%

5,60%

7,56%

6,19%

6,72%

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4,87%

3,96%

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8,96%