
Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado
Centro: Ciências Biológicas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Farmacologia
Dimensão Institucional: Pós-Graduação
Dimensão ODS: Social
Tipo do Documento: Dissertação
Título: AVALIAÇÃO PRÉ-CLÍNICA DO TRATAMENTO COM ANTIOXIDANTES NA NEUROPATIA PERIFÉRICA E EFICÁCIA ANTITUMORAL DE QUIMIOTERÁPICOS
Orientador
- ALFEU ZANOTTO FILHO
Aluno
- JONATHAN PAULO AGNES
Conteúdo
A neuropatia periférica induzida por quimioterapia (npiq) é um dos efeitos adversos mais comuns causados por quimioterápicos como oxaliplatina (oxa) e paclitaxel (ptx), os quais afetam uma porcentagem significativa de pacientes em quimioterapia. com poucas terapias eficazes, npiq não está relacionada apenas à dor e qualidade de vida em curto prazo, mas também afeta negativamente o andamento dos protocolos quimioterápicos e os desfechos do câncer. enquanto alguns estudos relatam que antioxidantes podem exercer efeitos neuroprotetores, o equilíbrio redox também é importante na biologia tumoral, podendo proteger células tumorais da toxicidade dos quimioterápicos, tornando controverso o uso de antioxidantes na terapia antineoplásica. o objetivo deste estudo foi avaliar o impacto de três antioxidantes - n-acetilcisteína (nac), ácido lipóico (la) e vitamina e (vit. e) - sobre comportamentos nociceptivos e parâmetros de crescimento tumoral em modelos de npiq induzida por oxa e paclitaxel em camundongos. o tratamento com antioxidantes reduziu a nocicepção mecânica e térmica ao frio induzida por oxa e ptx quando iniciado concomitante com os quimioterápicos, ao passo que a administração em dose única de antioxidantes - após indução prévia da npiq e estabelecimento das alterações nociceptivas - não atenuou os limiares nociceptivos. diferente do modelo de dose única, a administração repetida de antioxidantes foi capaz de reverter os comportamentos nociceptivos em testes de von frey e placa fria induzidos por oxa. os antioxidantes não alteraram a nocicepção basal, nem as respostas comportamentais mediadas pela ativação de fibras nociceptoras trpa1 e trpv1 positivas por aitc e capsaicina, respectivamente. os possíveis mecanismos observados para os efeitos antinociceptivos dos antioxidantes incluem a atenuação do estresse oxidativo em medula espinhal reduzindo a produção de oxidantes totais e radicais superóxido, assim como a redução da lipoperoxidação (tbars) induzida por oxa. além disso, os antioxidantes reduziram o conteúdo de il-1¿ e tnf-¿ em medula espinhal de animais tratados com oxa. o papel das citocinas inflamatórias foi avaliado em camundongos c57bl/6 com deleção gênica para tlr4 e caspase1/11, os quais apresentaram uma menor resposta inflamatória em nível de medula espinhal quando comparado a animais selvagens tratados com oxa, assim como apresentaram resistência à hipernocicepção induzida por oxa. com relação ao crescimento tumoral, os antioxidantes não alteraram os efeitos da oxa e ptx sobre a cinética de crescimento tumoral, assim como não preveniram a leucopenia e plaquetopenia induzidas por oxa. em suma, nossos dados apontam para uma potencial utilidade farmacológia da nac, al e vit. e no tratamento da npiq em mecanismo possivelmente envolvendo neuroproteção e inibição da inflamação induzida por quimioterápicos. aprovação ceua-ufsc n ° 3722260417.
Pós-processamento: Índice de Shannon: 3.93766
ODS 1 | ODS 2 | ODS 3 | ODS 4 | ODS 5 | ODS 6 | ODS 7 | ODS 8 | ODS 9 | ODS 10 | ODS 11 | ODS 12 | ODS 13 | ODS 14 | ODS 15 | ODS 16 |
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7,25% | 7,17% | 12,83% | 4,62% | 5,05% | 5,62% | 4,82% | 7,68% | 6,66% | 4,93% | 5,98% | 6,02% | 4,16% | 6,91% | 5,17% | 5,11% |
ODS Predominates


7,25%

7,17%

12,83%

4,62%

5,05%

5,62%

4,82%

7,68%

6,66%

4,93%

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6,02%

4,16%

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5,17%

5,11%