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Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado

Centro: Filosofia e Ciências Humanas

Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Psicologia

Dimensão Institucional: Pós-Graduação

Dimensão ODS: Institucional

Tipo do Documento: Tese

Título: REPRESENTAÇÕES SOCIAIS DE CORPO E DA DOAÇÃO DE ÓRGÃOS

Orientador
  • ANDREA BARBARA DA SILVA BOUSFIELD
Aluno
  • DNYELLE SOUZA SILVA

Conteúdo

A doação de órgãos é um ato voluntário no brasil e para que ocorra necessita do consentimento da família. o número de doadores de órgãos tem aumentado progressivamente no brasil e o estado de santa catarina foi considerado em 2017, estatisticamente, com maior número de doadores por milhão de habitantes. parte deste progresso tem sido associada ao investimento em campanhas midiáticas de estímulo a doação de órgãos. neste contexto da doação de órgãos, o corpo é visto como um portador de órgãos que precisam ser reparados, sendo o corpo tratado como um objeto que, muitas vezes, é desconsiderado do ponto de vista de sua complexidade. a teoria das representações sociais é considerada um recurso para identificar e compreender como o senso comum torna familiar conceitos e experiências compartilhadas. objetivo: esta tese teve como objetivo compreender as representações sociais de corpo e da doação de órgãos, a partir de três estudos distintos e complementares. para tal, foram utilizadas três técnicas numa triangulação metodológica na tentativa de compreender como a representação social de corpo e da doação de órgãos vem sendo construída pelo senso comum. o estudo 1 foi qualitativo e utilizou como objeto as campanhas midiáticas; o estudo 2 foi qualitativo, tendo como técnica o grupo focal e o estudo 3 se caracterizou por metodologia mista, quantitativo e qualitativo, do tipo survey, no qual utilizou-se um questionário on-line. os principais achados dos três estudos direcionaram para conclusões semelhantes sobre as representações sociais de corpo e da doação órgãos: o estudo 1 forneceu as representações sociais da doção de órgãos especializadas percebidas pelos juízes com o caráter mais afetivo e ancoradas no juízo moral.; o estudo 2 revelou as representações sociais de corpo e doação de órgãos associadas ao medo e desconfiança no processo de doação e o estudo 3, trouxe a justificativa moral novamente como ancoragem para a construção da relação afetiva e moral que justifica o ato de doar. em todos os estudos as representações sociais da doação de órgãos compreenderam uma ambivalência: morte e vida, perda e ganho, seja no que se refere à construção da noção do ato de doar (estimulando o sentimento de altruísmo no sentido de pertencimento social), seja na relação deste ato com o corpo social (motivado pela relação de reparação e produção), transitando, portanto, entre relações afetivas e morais com a doação de órgãos. expondo uma fragilidade informacional que interfere na construção do conhecimento a respeito da doação de órgãos, mesmo quando acessado a fonte de informação especializada. por fim, pode-se verficar que as representações sociais de corpo e da doação de órgãos na população estudada revelaram alguns entraves comunicacionais que sugerem que o acesso e a formação do conhecimento sobre o tema pode ser ampliado e melhorado, superando barreiras como crenças e mitos associados tanto ao corpo quanto a doação de órgãos.

Pós-processamento: Índice de Shannon: 3.91801

ODS 1 ODS 2 ODS 3 ODS 4 ODS 5 ODS 6 ODS 7 ODS 8 ODS 9 ODS 10 ODS 11 ODS 12 ODS 13 ODS 14 ODS 15 ODS 16
7,97% 5,00% 6,60% 5,26% 7,09% 4,52% 4,48% 6,56% 5,47% 7,44% 7,63% 4,63% 3,75% 4,77% 5,22% 13,61%
ODS Predominates
ODS 16
ODS 1

7,97%

ODS 2

5,00%

ODS 3

6,60%

ODS 4

5,26%

ODS 5

7,09%

ODS 6

4,52%

ODS 7

4,48%

ODS 8

6,56%

ODS 9

5,47%

ODS 10

7,44%

ODS 11

7,63%

ODS 12

4,63%

ODS 13

3,75%

ODS 14

4,77%

ODS 15

5,22%

ODS 16

13,61%