
Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado
Centro: Não Informado
Departamento: Não Informado
Dimensão Institucional: Pós-Graduação
Dimensão ODS: Social
Tipo do Documento: Dissertação
Título: COMO VAI A SAÚDE MENTAL? DIÁLOGOS E REFLEXÕES SOBRE AS ESTRATÉGIAS DE ATENÇÃO À SAÚDE NA ATENÇÃO BÁSICA
Orientador
- ALINE MEGUMI ARAKAWA BELAUNDE
Aluno
- CAROLINA FRANCIELLE TONIN
Conteúdo
Introdução: embora sejam notórias e significativas as transformações no cuidado em saúde mental advindas das reformas sanitária e psiquiátrica, fragmentos da realidade demonstram o quanto este precisa da articulação dos profissionais, serviços da rede de atenção psicossocial, usuários e familiares. considerando que a atenção básica à saúde atua como uma das portas de entrada dos serviços de saúde, muitas vezes o único recurso frente às demandas em saúde mental, torna-se um desafio aos profissionais o desenvolvimento de estratégias resolutivas. objetivo: compreender, sob a ótica da comissão permanente de integração ensino- serviço do meio oeste catarinense, as estratégias de cuidado em saúde mental no contexto da atenção básica. metodologia: realizada pesquisa-ação-participante, abordagem qualitativa e com uso do itinerário de pesquisa de paulo freire como referencial teóricometodológico, assim, as temáticas resultantes emergiram através do diálogo possibilitado pelos círculos de cultura, nas três etapas do itinerário: investigação temática, codificação/descodificação e desvelamento crítico. ocorreram quatro círculos com duração média de 90 minutos, pactuados com a gestão da comissão; os registros de fala foram obtidos por meio de gravação áudio-imagem com o consentimento dos vinte e um participantes. estudo aprovado pelo comitê de ética em pesquisa com seres humanos da universidade de origem. resultados: identificou-se como os profissionais percebem-se inseguros e sem conhecimento técnico diante das demandas em saúde mental, enfatizando as tipologias e diagnósticos.notou-se indícios de um entendimento ampliado sobre o processo saúde-doença, mas resquícios de preconceito e culpabilização do sujeito quanto ao adoecimento psíquico. os participantes pontuaram como estratégias e ações em saúde mental atividades coletivas, práticas integrativas e complementares, visitas domiciliares, educação continuada e discussão de casos. contudo, ainda são identificadas intervenções, como encaminhamentos a especialidades, prescrição exagerada de psicotrópicos e atendimentos exclusivamente clínicos. através dos encontros dialógicos os participantes desvelaram criticamente a importância de agregarem à sua prática a discussão de temáticas consideradas relevantes para a região de saúde, legitimando o espaço da comissão e as possibilidades da educação permanente; citaram a possibilidade da continuidade da busca por conhecimento em saúde mental proporcionando transformação das ações de saúde em seus territórios. conclusão: em função do diálogo e problematização do processo de trabalho, numa perspectiva de transformação da realidade vivenciada, serão possíveis construir outras propostas interventivas. ao compartilharem de suas experiências, estratégias, ideias, num movimento de conhecer sobre o seu fazer e o do outro, os profissionais de saúde ressignificaram seus referenciais e ações, possibilitando o enfrentamento da continuidade de um cuidado patologizante e curativista.
Índice de Shannon: 0.0155611
Índice de Gini: 0.00206521
ODS 1 | ODS 2 | ODS 3 | ODS 4 | ODS 5 | ODS 6 | ODS 7 | ODS 8 | ODS 9 | ODS 10 | ODS 11 | ODS 12 | ODS 13 | ODS 14 | ODS 15 | ODS 16 |
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