
Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado
Centro: Não Informado
Departamento: Não Informado
Dimensão Institucional: Pós-Graduação
Dimensão ODS: Social
Tipo do Documento: Dissertação
Título: SAÚDE MENTAL DOS PROFISSIONAIS EM READAPTAÇÃO FUNCIONAL EM UM HOSPITAL PÚBLICO DE SANTA CATARINA
Orientador
- RICARDO LARA
Aluno
- RENATA FRANCISCA ALVES SANTOS
Conteúdo
A readaptação funcional é um direito do profissional e um meio de retornar ao trabalho, com vistas a dar continuidade à sua trajetória no labor. este é um processo vasto que traz implicações e mudanças na vida do indivíduo. ademais, a readaptação funcional pode afetar direta ou indiretamente a saúde mental do trabalhador, visto que este sente o processo como sendo uma perda, em função das suas limitações. objetivo: compreender quais os aspectos relacionados à saúde mental dos profissionais em processo de readaptação funcional em um hospital público de santa catarina. metodologia: o estudo contou com duas etapas: a primeira, uma pesquisa de delineamento epidemiológico, com corte transversal desenvolvido a partir do banco de dados disponibilizados pela gerência de controle de benefícios (gecob), que objetivou identificar o perfil sociodemográfico, ocupacional e clínico dos servidores em readaptação funcional de uma unidade hospitalar do estado. já a segunda etapa, consistiu em um estudo qualitativo descritivo, no qual adotou-se uma entrevista semiestruturada. para analisar os dados optou-se pela análise de conteúdo. a organização da análise ocorreu em três fases: i) pré-análise; ii) exploração do material ou codificação, e; iii) tratamento dos resultados - a inferência e a interpretação. a partir dos relatos dos participantes, exploração do material e interpretação dos resultados, emergiram três categorias finais: i) do adoecimento à readaptação; ii) saúde mental dos profissionais em readaptação funcional; iii) atenção à saúde dos profissionais em readaptação funcional. resultados: no que tange ao primeiro estudo, o perfil evidenciado pela pesquisa conclui que os servidores que estiveram readaptados no hospital no ano de 2018, são majoritariamente do sexo feminino (87,1%); são profissionais da área assistencial, sendo estes, técnicos e auxiliares de enfermagem, enfermeiros e fisioterapeutas, correspondendo a 80,6% da amostra da pesquisa. no tocante aos adoecimentos que motivaram as readaptações, destacam-se as patologias do sistema osteomuscular e do tecido conjuntivo, seguido dos transtornos mentais comportamentais. quanto aos resultados evidenciados pelas entrevistas, verificou-se que o adoecimento, fator que conduz à readaptação, pode romper com o projeto de vida do profissional e gerar uma nova condição de trabalho. além disso, o sentido e significado atribuídos ao trabalho modificaram a posteriori ao adoecimento. quanto à readaptação, desvelou-se que os profissionais vivenciaram uma ambivalência de sentimentos. assim, a readaptação pode ser um fator motivador para alguns e uma forma de prospectar um futuro, enquanto para outros, fonte de sofrimento, desvalorização e exclusão. observou-se que os profissionais carecem de um esteio emocional, uma escuta qualificada, de orientação técnica, além do suporte dos colegas, chefias e da própria instituição. conclusão: considera-se que os trabalhadores precisam ser hígidos, especialmente na saúde física e mental, principalmente em um hospital público, pois são fundamentais na dinâmica e no funcionamento deste. se adoecidos, haverá repercussão na qualidade dos serviços, com limitações/prejuízos prestados à população. ainda, aduz-se a necessidade de um espaço de acolhimento e escuta qualificada para o profissional, além da importância de normatizar o processo de readaptação na unidade hospitalar estudada, visto que as informações ainda são fragmentadas e a comunicação é falha. espera-se que estas ações possam facilitar o percurso e contribuir para que a readaptação seja salutar para o profissional e para a própria instituição.
Índice de Shannon: 1.0478
Índice de Gini: 0.242568
ODS 1 | ODS 2 | ODS 3 | ODS 4 | ODS 5 | ODS 6 | ODS 7 | ODS 8 | ODS 9 | ODS 10 | ODS 11 | ODS 12 | ODS 13 | ODS 14 | ODS 15 | ODS 16 |
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0,55% | 0,55% | 86,95% | 0,87% | 1,36% | 0,55% | 0,45% | 1,58% | 0,98% | 0,72% | 0,77% | 0,90% | 0,53% | 0,56% | 0,63% | 2,04% |
ODS Predominates


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