
Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado
Centro: Ciências da Saúde
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Enfermagem
Dimensão Institucional: Pós-Graduação
Dimensão ODS: Social
Tipo do Documento: Tese
Título: FATORES RELACIONADOS À ADESÃO A TERAPIA ANTIRRETROVIRAL ENTRE MULHERES COM HIV ATENDIDAS NA REDE DE ATENÇÃO À SAÚDE DE UM MUNICÍPIO PRIORITÁRIO DO SUL DO BRASIL
Orientador
- BETINA HORNER SCHLINDWEIN MEIRELLES
Aluno
- POLLYANA BORTHOLAZZI GOUVEA
Conteúdo
Introdução: estudos apontam que as mulheres são mais vulneráveis às adversidades relacionadas a adesão aos antirretrovirais. objetivo: analisar e compreender os fatores relacionados à adesão a terapia antirretroviral nas mulheres com hiv em fase reprodutiva atendidas em um município prioritário do sul do brasil. metodologia: trata de pesquisa de métodos mistos, na qual se utilizou a estratégia explanatória sequencial. o momento quantitativo foi um estudo transversal do qual fizeram parte 112 mulheres com hiv. utilizou-se o instrumento ceat-vih validado que mensura a adesão a terapia antirretroviral e um instrumento construído pelos pesquisadores que caracteriza fatores relacionados a adesão. os dados foram analisados a luz da estatística descritiva e inferencial. no momento qualitativo, adotou-se a teoria fundamentada nos dados como referencial metodológico. além das mulheres com hiv, foram incluídos profissionais que prestam atendimento a essas mulheres. a coleta e análise dos dados seguiram a vertente straussiana do método. a pesquisa foi aprovada sob o parecer nº 2.899.706. resultados: das 112 mulheres, a média de idade foi de 34 anos (dp: + 7,8). a maioria (89%) foi infectada por relação sexual e o tempo médio de diagnóstico foi de 122 meses. em relação ao grau de adesão à tarv, 1 tinha um nível de adesão ruim (0,9%), 39 tinham um nível adequado (34,8%) e 72 tinham um nível estrito (64,3%). já em relação a classificação como aderentes ou não, apenas 6,3% foram consideradas aderentes. foram encontradas diferenças estatisticamente significativas para o grau de adesão entre aquelas mulheres que trabalham e aquelas que não trabalham, entre as que já interromperam o tratamento pelo menos uma vez e as que nunca interromperam, entre o número de comprimidos ingeridos/dia, consumo de bebidas alcoólicas e comparecimento a última consulta com infectologista. na etapa qualitativa, participaram 42 pessoas, sendo 31 profissionais de saúde e 11 mulheres com hiv. a análise permitiu emergir o fenômeno revelando a dinâmica das relações entre mulheres com hiv, os serviços de saúde e o processo de adesão ao tratamento que foi sustentado pelas categorias defrontando o momento do diagnóstico; percebendo os serviços como executores do cuidado a mulheres com hiv; significando a escolha pelos serviços de saúde e revelando ações promotoras da adesão a tarv sob a perspectiva de profissionais e mulheres com hiv; sendo resiliente para conviver com o hiv e aderir ao tratamento e respectivas subcategorias. a mulheres com hiv tiveram valores de adesão inferiores a estudos nacionais e internacionais que usaram o mesmo instrumento para mensuração. a integração de dados quantitativos e qualitativos permitiu a identificação de associações que ampliaram o cerne da discussão em relação aos aspectos relacionados aos fatores que podem influenciar na adesão a tarv. conclusões: na abordagem quantitativa identificou-se que o percentual de mulheres não aderentes ao tratamento foi superior aos encontrados na literatura nacional e internacional, ainda, houve associações estatisticamente significativas. no estudo qualitativo evidenciou que a articulação entre as ações dos serviços de saúde, em especial a atenção básica e o serviço especializado, repercutem em ações promotoras no processo de adesão ao tratamento.
Pós-processamento: Índice de Shannon: 2.63195
ODS 1 | ODS 2 | ODS 3 | ODS 4 | ODS 5 | ODS 6 | ODS 7 | ODS 8 | ODS 9 | ODS 10 | ODS 11 | ODS 12 | ODS 13 | ODS 14 | ODS 15 | ODS 16 |
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3,01% | 2,34% | 57,50% | 2,88% | 3,43% | 2,65% | 1,90% | 3,00% | 2,66% | 3,01% | 3,44% | 3,27% | 2,11% | 2,37% | 2,33% | 4,10% |
ODS Predominates


3,01%

2,34%

57,50%

2,88%

3,43%

2,65%

1,90%

3,00%

2,66%

3,01%

3,44%

3,27%

2,11%

2,37%

2,33%

4,10%