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Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado

Centro: Tecnológico

Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental

Dimensão Institucional: Pós-Graduação

Dimensão ODS: Econômica

Tipo do Documento: Dissertação

Título: INTERCEPTAÇÃO DA CHUVA EM PEQUENA BACIA EXPERIMENTAL COBERTA POR FLORESTA OMBRÓFILA MISTA

Orientador
  • MASATO KOBIYAMA
Aluno
  • JOANA NERY GIGLIO

Conteúdo

O primeiro processo hidrológico pelo qual a água da chuva passa é a interceptação, que redistribui - temporal e espacialmente - a água na bacia hidrográfica e regula a disponibilidade de água para os mecanismos de geração de vazão. a compreensão desse processo é fundamental para o manejo adequado de bacias hidrográficas. o objetivo desta dissertação é estudar a interceptação em uma pequena bacia caracterizada por floresta ombrófila mista, através de monitoramento hidrológico. os objetivos específicos são: quantificar a chuva interna, o escoamento de tronco e as perdas por interceptação na bacia experimental; verificar a relação entre os componentes da interceptação (chuva interna e escoamento de tronco) e as características da chuva; verificar a relação entre a chuva interna e a cobertura florestal; e analisar a variabilidade da chuva interna e da cobertura florestal. o sistema de monitoramento consiste de: pluviógrafo para monitoramento de chuva externa; pluviômetros para monitoramento de chuva externa e interna; e colares conectados a recipientes de armazenamento para monitoramento de escoamento de tronco. índices de cobertura do dossel foram estimados com fotografias digitais. os valores desse índice estiveram entre 54 e 94%, com a média variando de 82% a 87% ao longo do ano. a chuva externa (p) e a chuva interna (tf) foram monitoradas durante 368 dias. a p somou 1621 mm, distribuídos em 88 eventos ou 162 dias. verificou-se que a chuva que incidiu sobre a bacia pode ser considerada uniforme e, portanto, a variabilidade observada na tf resulta da presença da vegetação. a tf somou 1368 mm (84,4% da chuva externa) e é um fenômeno heterogêneo: a proporção de p convertida em tf variou de 24% a 131%. essa proporção não apresentou qualquer tipo de correlação estatística com o índice de cobertura do dossel. o escoamento de tronco (sf) foi medido durante 2,5 meses. árvores com tronco de até 5 cm de diâmetro produziram entre 0 e 5 mm de sf. em árvores maiores, o sf variou de 0 a 1 mm. em média, o sf na bacia foi de 2,3 mm, ou 3,2% da chuva externa. a interceptação pela copa na bacia variou de 0 a 28 mm ao longo do ano, representando em média 11 a 15% da p. observou-se que, em escala pontual, a vegetação pode atuar como concentradora de chuva: em um dos pontos de monitoramento, a tf superou a p em 70% dos períodos monitorados.

Pós-processamento: Índice de Shannon: 3.98661

ODS 1 ODS 2 ODS 3 ODS 4 ODS 5 ODS 6 ODS 7 ODS 8 ODS 9 ODS 10 ODS 11 ODS 12 ODS 13 ODS 14 ODS 15 ODS 16
4,94% 6,04% 7,49% 6,21% 6,45% 5,27% 6,05% 7,59% 7,18% 5,36% 7,32% 5,44% 6,61% 6,64% 4,97% 6,44%
ODS Predominates
ODS 8
ODS 1

4,94%

ODS 2

6,04%

ODS 3

7,49%

ODS 4

6,21%

ODS 5

6,45%

ODS 6

5,27%

ODS 7

6,05%

ODS 8

7,59%

ODS 9

7,18%

ODS 10

5,36%

ODS 11

7,32%

ODS 12

5,44%

ODS 13

6,61%

ODS 14

6,64%

ODS 15

4,97%

ODS 16

6,44%