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Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado

Centro: Ciências Biológicas

Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ecologia

Dimensão Institucional: Pós-Graduação

Dimensão ODS: Ambiental

Tipo do Documento: Dissertação

Título: ASPECTOS BIOGEOGRÁFICOS E MACROECOLÓGICOS DAS MACROALGAS ANTÁRTICAS E SUBANTÁRTICAS:O PAPEL DA CORRENTE CIRCUMPOLAR ANTÁRTICA

Orientador
  • PAULO ANTUNES HORTA JUNIOR
Aluno
  • PAOLA FRANZAN SANCHES

Conteúdo

Um dos principais assuntos trabalhados em ecologia é a compreensão dos padrões de distribuição de espécies. a biogeografia surge, assim, como uma ciência voltada para o estudo de processos que ocorrem em macro-escala espaço/temporal, na qual passos evolutivos são essenciais para a explicação dos padrões. na mesma direção, a macroecologia considera variáveis ecológicas (tamanho de corpo e densidade populacional), em questões adaptativas para entender a distribuição geográfica. as barreiras biogeográficas são essenciais para a definição desses processos e um exemplo podem ser as correntes oceânicas. porém, muitas vezes elas facilitam a dispersão de organismos, como macroalgas. embora muitos trabalhos tenham sido feitos com o grupo, aspectos biogeográficos referentes à região antártica ainda são escassos, nenhum, tratando explicitamente da importância e da influência da corrente circumpolar antártica (cca). ela é importante na circulação global e suas características dividem-na em frentes diferentes (frente polar, divergência antártica) que, por consequência, são barreiras de fluxos de água, e assim, de interações biogeográficas. dessa forma, isola o continente antártico dos arquipélagos e continentes do sul da antártica por mais de 25 milhões de anos. e essas frentes seriam uma barreira para a dispersão de macroalgas? e ainda, selecionariam um morfotipo funcional específico? o presente trabalho segue com dois objetivos: entender padrões de distribuição de macroalgas nas porções subantártica e antártica do globo, e tentar relacioná-los aos morfotipos predominantes das maiores latitudes, tendo como base checklists de algas das áreas geográficas das zonas: sub-tropical (sub-trop), sub-antártica (sub-ant), frente polar (fp) e divergência antártica (div ant) e dos giros do mar de weddell e de ross. para tal, foi formado um banco de dados a partir do material fornecido no site algae base e de artigos e trabalhos científicos de listagens de espécies para as localidades presentes nas zonas definidas. foi gerada uma matriz de presença e ausência e as algas foram classificadas de acordo com o morfotipo funcional determinado por littler e littler (1984). a similaridade de bray-curtis foi analisada, para o fator “zona”, “setor” e “frequência de espécies por morfotipos”, com a apresentação gráfica de nmds. os resultados mostram que a há diferenças significativas de composição de espécies entre as zonas e os setores. o número de espécies foi inversamente proporcional à latitude. o mesmo padrão se manteve para os demais níveis taxonômicos. com relação às similaridades médias internas, a maior ocorreu na zona da frente polar, para espécies e gêneros, porém para famílias e ordens, foi na zona sub-tropical. para os setores, as diferenças significativas se mantiveram entre 1 e 3 e 2 e 3. não há evidências de que haja essa importância para os morfotipos funcionais, embora haja frequência maior dos morfotipos mais resistentes (coriáceo e ramificado) na região dentro da corrente. devido ao tempo de formação das localidades, espera-se que os fluxos dispersivos entre as províncias neste trabalho consideradas, cessaram em um dado momento, provavelmente, quando a cca tornou-se forte e persistente o suficiente para bloquear movimentos através dela a cerca de 15 milhões de anos. mas, analisando as características ambientais e os aspectos fisiológicos das espécies mais importantes para explicar as relações, há uma possível seleção adaptativa. portanto, podemos inferir que as características intrínsecas de cada espécie foram importantes para a seleção das espécies dentro das frentes da corrente e a definição dos padrões que encontramos.

Pós-processamento: Índice de Shannon: 3.9562

ODS 1 ODS 2 ODS 3 ODS 4 ODS 5 ODS 6 ODS 7 ODS 8 ODS 9 ODS 10 ODS 11 ODS 12 ODS 13 ODS 14 ODS 15 ODS 16
5,16% 4,82% 6,73% 4,73% 5,27% 8,01% 4,88% 5,87% 5,67% 7,62% 6,89% 6,05% 5,06% 11,41% 6,14% 5,70%
ODS Predominates
ODS 14
ODS 1

5,16%

ODS 2

4,82%

ODS 3

6,73%

ODS 4

4,73%

ODS 5

5,27%

ODS 6

8,01%

ODS 7

4,88%

ODS 8

5,87%

ODS 9

5,67%

ODS 10

7,62%

ODS 11

6,89%

ODS 12

6,05%

ODS 13

5,06%

ODS 14

11,41%

ODS 15

6,14%

ODS 16

5,70%