
Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado
Centro: Tecnológico
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciência e Engenharia de Materiais
Dimensão Institucional: Pós-Graduação
Dimensão ODS: Ambiental
Tipo do Documento: Dissertação
Título: ESTUDO DA SINTERIZAÇÃO E EVOLUÇÃO MICROESTRUTURAL DE MISTURAS DE FE-MOS2
Orientador
- ALOISIO NELMO KLEIN
Aluno
- KALINE PAGNAN FURLAN
Conteúdo
O desenvolvimento de materiais autolubrificantes à seco está associado as crescentes exigências impostas pelo mercado ao desempenho dos componentes, que necessitam operar em condições onde a presença de lubrificantes líquidos (óleos e graxas) não é permitida ou não atende as metas de desempenho exigidas. a substituição destes por lubrificantes sólidos pode ser feita através de filmes ou da incorporação no volume do material. neste último caso a técnica de metalurgia do pó mostra-se como a mais adequada, senão única, forma de processamento. na vasta gama existente de materiais metálicos, o ferro, e seu subproduto aço, é o metal mais utilizado ao redor do mundo, representando 90-95% de todo o metal usado anualmente e dentre os lubrificantes sólidos mais utilizados encontra-se o bissulfeto de molibdênio (mos2). é esperado, portanto uma tentativa de desenvolvimento de materiais autolubrificantes ferrosos contendo mos2. estudos anteriores realizados no labmat-ufsc demonstram que o mos2 é capaz de formar uma fase dispersa em uma matriz ferrosa, entretanto acaba por reagir com esta durante as temperaturas usualmente praticadas na sinterização de ligas ferrosas (>1000 °c). este trabalho foca na pesquisa das reações existentes entre o mos2 e a matriz ferrosa, em quais temperaturas ela ocorre, se é influenciada pelo teor ou tamanho de partícula de mos2 e também qual a influência da adição de mos2 durante o processamento e as propriedades mecânicas e microestruturais da liga gerada para a temperatura de sinterização praticada industrialmente para ferro puro. os conhecimentos aqui gerados visam auxiliar em uma futura abordagem focando a blindagem deste material, o que pode vir a gerar um material autolubrificante de matriz ferrosa contendo mos2. os resultados obtidos mostram que o bissulfeto de molibdênio reage em temperaturas inferiores do que as previstas pelo diagrama de ellingham para sulfetos e que forma sulfetos mistos de fe-mo conjuntamente com sulfeto de ferro. os estudos de sinterização demonstram que o s difunde na matriz ferrosa mais rapidamente que o mo e que o tamanho de partícula possui uma maior influência que o teor de mos2 na morfologia e composição química dos sulfetos formados. o material contendo sulfeto de ferro, gerado através da reação mos2 -matriz, possui uma maior resistência à tração e maior microdureza que o ferro puro e é um material estanque.
Pós-processamento: Índice de Shannon: 3.96766
ODS 1 | ODS 2 | ODS 3 | ODS 4 | ODS 5 | ODS 6 | ODS 7 | ODS 8 | ODS 9 | ODS 10 | ODS 11 | ODS 12 | ODS 13 | ODS 14 | ODS 15 | ODS 16 |
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5,16% | 5,89% | 6,37% | 6,72% | 5,52% | 4,91% | 5,47% | 7,18% | 8,16% | 4,79% | 7,77% | 9,90% | 5,27% | 5,84% | 4,83% | 6,21% |
ODS Predominates


5,16%

5,89%

6,37%

6,72%

5,52%

4,91%

5,47%

7,18%

8,16%

4,79%

7,77%

9,90%

5,27%

5,84%

4,83%

6,21%