
Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado
Centro: Ciências da Saúde
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Farmácia
Dimensão Institucional: Pós-Graduação
Dimensão ODS: Social
Tipo do Documento: Tese
Título: MECANISMOS DE CITOTOXICIDADE DE CHALCONAS ISOLADAS E ENCAPSULADAS EM NANOPARTÍCULAS LIPÍDICAS SOBRE UMA LINHAGEM CELULAR DE LEUCEMIA LINFOBLÁSTICA AGUDA E IDENTIFICAÇÃO DE NOVOS INIBIDORES DA PROTEÍNA DE RESISTÊNCIA ABCG2
Orientador
- TANIA BEATRIZ CRECZYNSKI PASA
Aluno
- EVELYN WINTER DA SILVA
Conteúdo
O câncer corresponde a um grupo de doenças que possuem em comum o descontrole na proliferação celular. a leucemia linfóide aguda (lla) é uma desordem maligna causada pela proliferação de progenitores linfóides b e t e possui uma incidência maior em crianças. as chalconas são compostos intermediários essenciais para a biossíntese de flavonóides e têm demonstrado uma grande variedade de efeitos farmacológicos entre eles o efeito antitumoral. a primeira parte deste trabalho consistiu na avaliação da atividade antitumoral de três chalconas derivadas quimicamente da 2-naftilacetofenona denominadas r7, r13 e r15, em células murinas de lla (l1210). observou-se que as chalconas induziram apoptose nas células l1210 por diferentes mecanismos. particularmente, as chalconas r7 e r13 induziram apoptose através das vias intrínseca e extrínseca e também como resultado de um estresse de retículo endoplasmático. a chalcona r15 induziu a apoptose através da via extrínseca e estresse de retículo endoplasmático não induzindo danos mitocondriais. na segunda parte deste trabalho buscou-se avaliar o efeito das três chalconas encapsuladas em um sistema nanoestruturado lipídico. um dos objetivos da encapsulação é a vetorização dos fármacos para as células tumorais melhorando a atividade antitumoral e diminuindo os efeitos adversos. inicialmente, avaliou-se o efeito de três nanopartículas lipídicas em células não-tumorais vero e in vivo utilizando camundongos, a fim de escolher o sistema mais biocompatível. a ne foi o único sistema que não induziu toxicidade in vitro e foi escolhida como veículo para incorporação das moléculas. as chalconas r7 e r15 encapsuladas induziram a mesma toxicidade que as moléculas livres em células de leucemia l1210. já a encapsulação da chalcona r13 diminuiu o seu efeito antileucêmico indicando que esta molécula pode não estar sendo liberada da nanopartícula. a toxicidade das chalconas livres e encapsuladas foi avaliada em células não-tumorais (in vitro) e in vivo. com esta avaliação, verificou-se que o encapsulamento impediu a toxicidade das chalconas em células não-tumorais vero e in vivo, principalmente diminuindo a inflamação hepática induzida nos animais tratados com as chalconas livres. os resultados portanto demonstraram que o encapsulamento não melhorou a atividade antileucêmica das chalconas, entretanto, diminuiu a respectiva toxicidade em células não tumorais. a terceira e última parte deste trabalho corresponde a avaliação de chalconas, bis-chalconas e cromonas como possíveis inibidores da proteína de resistência abcg2. a expressão dessa proteína tanto em células de leucemia quanto em outros tumores torna essas células resistentes aos tratamentos convencionais. neste trabalho a cromona 4a e a bis-chalcona bc20 apresentaram alta atividade inibitória desta proteína comparando-se aos melhores inibidores já estudados e sendo potenciais compostos para ensaios clínicos.
Pós-processamento: Índice de Shannon: 3.9286
ODS 1 | ODS 2 | ODS 3 | ODS 4 | ODS 5 | ODS 6 | ODS 7 | ODS 8 | ODS 9 | ODS 10 | ODS 11 | ODS 12 | ODS 13 | ODS 14 | ODS 15 | ODS 16 |
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4,48% | 5,74% | 11,63% | 5,93% | 6,59% | 4,52% | 5,31% | 10,00% | 8,26% | 4,55% | 6,60% | 4,17% | 4,94% | 7,36% | 4,66% | 5,26% |
ODS Predominates


4,48%

5,74%

11,63%

5,93%

6,59%

4,52%

5,31%

10,00%

8,26%

4,55%

6,60%

4,17%

4,94%

7,36%

4,66%

5,26%