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Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado

Centro: Ciências Agrárias

Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Recursos Genéticos Vegetais

Dimensão Institucional: Pós-Graduação

Dimensão ODS: Social

Tipo do Documento: Dissertação

Título: ATIVIDADE DE POLISSACARÍDEOS NO CONTROLE DA MANCHA BACTERIANA DO TOMATEIRO (XANTHOMONAS GARDNERI) E DA PODRIDÃO NEGRA DA COUVE-FLOR (XANTHOMONAS CAMPESTRIS PV. CAMPESTRIS

Orientador
  • ROBSON MARCELO DI PIERO
Aluno
  • CAROLINE LUIZ

Conteúdo

A mancha-bacteriana e a podridão negra são doenças de grande importância em plantações de tomate e couve-flor, respectivamente. a produtividade das plantas atacadas por estas moléstias é comprometida principalmente pela redução da área foliar. a aplicação de polissacarídeos de plantas e microrganismos sobre culturas vegetais pode representar uma eficiente forma de controle alternativo de doenças. este trabalho objetivou avaliar o efeito da goma xantana (goma) e de polissacarídeos extraídos da xanthomonas gardneri (px) e do parênquima de reserva da babosa (pb) na proteção de plantas de tomate contra a mancha bacteriana e na proteção de plantas de couve-flor contra a podridão negra. a redução da severidade da mancha bacteriana em plantas de tomate tratadas com pb ou goma foi da ordem de 83,80 %. a severidade em tomateiros tratados com px mostrou-se, em média, 59,1 % menor que a das plantas testemunhas. em couve-flor, todas as doses de pb testadas foram eficientes no controle da doença, reduzindo em média 69,0 % da severidade em relação à testemunha. a goma foi capaz de reduzir a podridão negra apenas nas menores doses, diminuindo aproximadamente 66,4 %. em média, px foi capaz de reduzir a severidade da podridão negra em 77,8 % em relação às plantas tratadas com água destilada. a uma temperatura média de 26 oc, no interior de uma casa de vegetação, observou-se que todas as suspensões polissacarídicas testadas foram capazes de controlar a mancha bacteriana do tomateiro quando aplicadas 2 ou 4 dias antes da inoculação com o patógeno. porém, a 19 oc, pb, goma e px controlaram a doença mesmo quando aplicados em um intervalo de tempo maior (6 dias antes da inoculação). pb e goma não promoveram uma redução significativa do crescimento in vitro das colônias de x. gardneri e x. campestris pv. campestris em todas as doses testadas. a maior concentração de px conferiu uma redução de 56,0 % sobre o crescimento bacteriano de x. gardneri e chegou a diminuir 97,6 % do crescimento da x. campestris pv. campestris em relação à testemunha. pb, goma e px promoveram acúmulo de peróxido de hidrogênio em células foliares de tomateiro, porém o mesmo não foi observado em couve-flor. sob temperaturas mais elevadas (24,5 oc), observou-se que, 4 dias após a pulverização dos tomateiros, as plantas tratadas com pb, goma ou px apresentavam atividade de peroxidase 3, 4,2 e 4,1 vezes maiores que a da testemunha, respectivamente. no sexto dia, a atividade de peroxidases em plantas tratadas com polissacarídeos manteve a mesma tendência. resultados semelhantes foram observados neste mesmo período em tomateiros tratados com asm. a atividade de polifenoloxidases foi aumentada apenas nos vegetais pulverizados com pb e asm. além da atividade de peroxidases e polifenoloxidases, também foi avaliado o acúmulo de compostos fenólicos totais e flavonóides em folhas de tomateiro tratadas com diferentes polissacarídeos e inoculadas 4 dias após a pulverização dos mesmos, sob uma temperatura média de 24,5 oc. as suspensões polissacarídicas não influenciaram no conteúdo de compostos fenólicos totais em folhas de tomateiro. porém, foi evidenciado um aumento sutil no teor de flavonóides em plantas tratadas com pb após a inoculação do patógeno. além do aumento da atividade enzimática ser evidenciado em tomateiros cultivados sob altas temperaturas, também observou-se um incremento da atividade de enzimas (peroxidases, polifenoloxidases e fal) em plantas cultivadas em casa de vegetação, sob uma temperatura média de 19,2 oc, e tratadas com pb, goma ou px. em couve-flor pulverizada com os polissacarídeos não foi observada uma alteração da atividade de polifenoloxidases. contudo, verificou-se que após 2 e 4 dias da aplicação dos tratamentos, a goma e px elevaram significativamente a atividade de peroxidases. os resultados do presente estudo mostram a capacidade de pb, goma e px em ativar mecanismos de defesa do tomateiro e da couve-flor e, consequentemente, de controlar doenças como a mancha bacteriana e a podridão negra.

Pós-processamento: Índice de Shannon: 3.94584

ODS 1 ODS 2 ODS 3 ODS 4 ODS 5 ODS 6 ODS 7 ODS 8 ODS 9 ODS 10 ODS 11 ODS 12 ODS 13 ODS 14 ODS 15 ODS 16
4,91% 6,37% 10,43% 5,10% 4,57% 9,89% 8,08% 6,25% 7,47% 4,92% 5,20% 4,90% 5,60% 6,55% 5,39% 4,40%
ODS Predominates
ODS 3
ODS 1

4,91%

ODS 2

6,37%

ODS 3

10,43%

ODS 4

5,10%

ODS 5

4,57%

ODS 6

9,89%

ODS 7

8,08%

ODS 8

6,25%

ODS 9

7,47%

ODS 10

4,92%

ODS 11

5,20%

ODS 12

4,90%

ODS 13

5,60%

ODS 14

6,55%

ODS 15

5,39%

ODS 16

4,40%