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Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado

Centro: Ciências Biológicas

Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia e Biociências

Dimensão Institucional: Pós-Graduação

Dimensão ODS: Econômica

Tipo do Documento: Dissertação

Título: ESTUDO DA INTERAÇÃO CELULAR PARASITO-HOSPEDEIRO A PARTIR DA EXPRESSÃO HETERÓLOGA DE TRANS-SIALIDASE DE TRYPANOSOMA CRUZI POR TRYPANOSOMA RANGELI EM ENSAIOS IN VITRO E IN VIVO

Orientador
  • EDMUNDO CARLOS GRISARD
Aluno
  • NINNA GRANUCCI

Conteúdo

As trans-sialidades de trypanosoma cruzi (tcts) são moléculas capazes de clivar resíduos de ácidos siálicos da célula hospedeira e transferi-los a superfície do parasito, e portanto, cruciais na interação entre o parasito e as células dos hospedeiros. já o trypanosoma rangeli, apesar de ser considerado não patogênico para mamíferos e não ter seu ciclo conhecido nestes hopedeiros, possui no seu genoma genes similares aos membros da família das trans-sialidase (ts), embora sem nenhuma atividade catalítica. neste sentido, o objetivo do presente trabalho foi estudar o envolvimento da ts através de estudos de interação parasito-hospedeiro em ensaios in vitro e in vivo, a partir da expressão heteróloga de uma tcts ativa pelo t. rangeli. após a transfecção e a confirmação da atividade de ts em t. rangeli transfectado (t. rangeli tcts), ninfas de 4° e 5° estágio de rhodnius prolixus foram infectadas por inoculação intracelomica com formas epimastigotas de t. rangeli selvagem e t. rangeli tcts. observamos uma diferença significativa na porcentagem de infecção dos pares de glândulas seis semanas após a inoculação, sendo 92% para t. rangeli selvagem e apenas 16% para t. rangeli tcts. a infecção em camundongos balb/c e c57/b6 não revelou diferenças nos níveis e no padrão de parasitemia entre parasitos selvagens e transfectados. já nos ensaios de infecção in vitro utilizando-se células vero, observou-se que o t. rangeli tcts apresentou maior capacidade de infecção quando comparados ao t. rangeli selvagem, não sendo observado nenhum indício de divisão celular para esses parasitos após 120 horas de interação. os resultados apontam que a expressão heteróloga da tcts por t. rangeli promoveu mudanças no comportamento da interação parasito-vetor e parasito-célula, reduzindo sua capacidade de penetração nas glândulas salivares de r. prolixus e facilitando a entrada do parasito em células in vitro, mas não alterando o tempo e o padrão da parasitemia experimental in vivo em camundongos.

Pós-processamento: Índice de Shannon: 3.98664

ODS 1 ODS 2 ODS 3 ODS 4 ODS 5 ODS 6 ODS 7 ODS 8 ODS 9 ODS 10 ODS 11 ODS 12 ODS 13 ODS 14 ODS 15 ODS 16
4,98% 6,01% 7,54% 6,23% 6,46% 5,32% 6,12% 7,72% 7,27% 5,40% 7,40% 5,47% 6,07% 6,63% 5,10% 6,28%
ODS Predominates
ODS 8
ODS 1

4,98%

ODS 2

6,01%

ODS 3

7,54%

ODS 4

6,23%

ODS 5

6,46%

ODS 6

5,32%

ODS 7

6,12%

ODS 8

7,72%

ODS 9

7,27%

ODS 10

5,40%

ODS 11

7,40%

ODS 12

5,47%

ODS 13

6,07%

ODS 14

6,63%

ODS 15

5,10%

ODS 16

6,28%