
Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado
Centro: Comunicação e Expressão
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Literatura
Dimensão Institucional: Pós-Graduação
Dimensão ODS: Econômica
Tipo do Documento: Dissertação
Título: INVENÇÃO EM TRÂNSITO/TRANSE: GLAUBER ROCHA, HÉLIO OITICICA E TROPICÁLIA.
Orientador
- JAIR TADEU DA FONSECA
Aluno
- BRUNA MACHADO FERREIRA
Conteúdo
Terra em transe, tropicália. é já conhecida a relação criadora, propulsora entre o filme e a canção. em retrospectivas tropicalistas, é oficial esta associação: o longa-metragem de glauber rocha a música que desencadeou o tropicalismo a instalação de hélio oiticica - a montagem do texto de oswald de andrade, o rei da vela, pelo teatro oficina. pretendemos aqui, além desse reconhecimento, compreender de que forma a obra cinematográfica de glauber rocha e a cena, o momento, o comportamento tropicalista, em alguns de seus aspectos, abrem pontos de aproximação e distanciamento, (des)encontram-se. propomos, para isso, algumas leituras que partem primeiramente da análise de terra em transe, filme de 1967; seu impacto, fissura aberta em contexto, cenário cultural/estético/político, e dentro do próprio cinema do diretor; sua relação com os desdobramentos do conceito tropicália, de hélio oiticica, vinculados às ideias políticas em torno da construção/arquitetura de brasília, que desembocam na letra da composição de caetano veloso. em um segundo momento do trabalho, é a análise mais detida de deus e o diabo na terra do sol (longa-metragem de glauber, de 1964) que abre uma série de diálogos em transe pela terra - com os processos de criação-invenção de hélio oiticica: os penetráveis (marcadamente os de sua tropicália); os bólides (a proposição de obra aberta no contra-bólide n°1 devolver a terra à terra, e o momento ético no bólide b33 caixa 18 homenagem a cara de cavalo); o parangolé. é este que, através da dança, leva/conduz ao corpo, como elemento de desestruturação da linguagem cinematográfica, da música popular brasileira, e dos parâmetros estabelecidos do que seja arte. nesses exercícios de aproximação e distanciamento, muitas vezes, o que entendemos por teoria sobressai dos escritos, críticas, pensamentos dos próprios criadores, colocados em (des)espelhamento no processo de apagamento das fronteiras entre vivência do cotidiano/criação artística, vida/obra.
Pós-processamento: Índice de Shannon: 3.98399
ODS 1 | ODS 2 | ODS 3 | ODS 4 | ODS 5 | ODS 6 | ODS 7 | ODS 8 | ODS 9 | ODS 10 | ODS 11 | ODS 12 | ODS 13 | ODS 14 | ODS 15 | ODS 16 |
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4,98% | 6,07% | 7,61% | 6,22% | 6,53% | 5,38% | 6,19% | 7,84% | 7,38% | 5,46% | 7,53% | 5,52% | 4,89% | 6,73% | 5,30% | 6,37% |
ODS Predominates


4,98%

6,07%

7,61%

6,22%

6,53%

5,38%

6,19%

7,84%

7,38%

5,46%

7,53%

5,52%

4,89%

6,73%

5,30%

6,37%