O modelo de nambu-jona-lasinio (njl) com dois sabores com interação escalar e pseudoescalar é rapidamente revisado e usado na aproximação de campo médio (mfa) para prever a forma do diagrama de fases da qcd no plano da temperatura e do potencial químico. quando o modelo njl é tratado em um regime de acoplamento escalar padrão, gs ?2 tem o valor típico de 2, (gs é a constante de acoplamento escalar e ? representa o cut-off do modelo). um regime exótico de acoplamento forte é caracterizado por valores aproximadamente superiores a 4. verificamos que no regime padrão, quando são usados valores físicos para as massas dos quarks, o diagrama de fases apresenta uma linha de transição quiral de primeira ordem que começa em baixas temperaturas e elevados valores do potencial químico, terminando em valores intermédios de temperatura e potencial químico, em um ponto crítico de segunda ordem (cp), a partir do qual domina o diagrama um crossover. porém, no regime exótico, a linha de primeira ordem é favorecida e domina todo o plano. em seguida, estendemos o modelo adicionando um canal vetorial repulsivo observando que a transição de primeira ordem acontece em valores mais altos do potencial químico e valores de temperatura mais baixos, causando uma diminuição no tamanho da linha de transição. o efeito combinado dos acoplamentos escalar e vetorial no regime exótico gera um interessante diagrama de fases com dois pontos críticos quando são consideradas massas baixas para os quarks. quando estes pontos críticos são mapeados a um diagrama de fases tendo a massa dos quarks e o potencial químico como seus eixos, observa-se uma flexão da linha crítica. este é um resultado interessante com relação aos cálculos na rede já que algumas simulações prevêem a possível inexistência do cp a partir de expansões feitas a partir dos resultados obtidos em valores nulos do potencial químico. nossos resultados indicam que mesmo este cenário pode ser conciliado com a expectativa em torno da existência do cp conforme previsto pela maioria das simulações e cálculos oriundos da utilização de modelos efetivos.