
Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado
Centro: Ciências Biológicas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Biologia Celular e do Desenvolvimento
Dimensão Institucional: Pós-Graduação
Dimensão ODS: Social
Tipo do Documento: Dissertação
Título: INFLUÊNCIA DE CÉLULAS TRONCO MESENQUIMAIS DE PLACENTA HUMANA SOBRE A BIOLOGIA DE NEURÔNIOS E ASTRÓCITOS DE CAMUNDONGOS
Orientador
- MARCIO ALVAREZ DA SILVA
Aluno
- CAMILA ERLINDA ETCHEVERRIA
Conteúdo
O acidente vascular cerebral (avc) isquêmico é uma das doenças que mais levam a óbito no mundo, sendo uma das doenças neurológicas que podem levar a um permanente dano neuronal. o único tratamento aprovado para o avc agudo é a terapia trombolítica intravenosa, realizada através do ativador de plasminogênio tecidual recombinante (rtpa), que deve ser administrado ao paciente em no máximo quatro horas e meia após a lesão, restringindo o tratamento a poucos pacientes. portanto, é necessário um novo tratamento, como a terapia com células tronco (ct). uma fonte de ct promissora é a placenta humana, cujas ct mesenquimais tem reconhecida ação imunossupressora e capacidade de diferenciação para fenótipos neurais. no entanto, antes de partir para uma terapia celular, é necessário conhecer os mecanismos pelos quais as ct irão atuar, como secreção de fatores e influência das mesmas sobre a biologia de astrócitos e neurônios de camundongos, que foi o objetivo de nosso trabalho. para isso, foram realizados experimentos de co-cultura e a utilização de meio condicionado (mc) de células tronco mesenquimais de placenta humana (ctmphs) derivadas do córion. o mc das ctmphs foi utilizado em diferentes concentrações (10%, 25%, 50% e 75%) sobre culturas de astrócitos e culturas de astrócitos e neurônios de camundongos neonatos, e a co-cultura foi realizada com ctmphs sobre culturas de astrócitos e culturas de neurônio, também de camundongos neonatos. após, as células foram fixadas e imunocitoquímicas para gfap e -tubulina iii foram efetuadas. as células foram contadas e analisadas estatisticamente através do teste anova de 1 via e o pós-teste de newman - keuls. também realizamos marcação para sytox, afim de verificar a mortalidade celular, em todos os experimentos, e em um grupo de culturas de astrócitos que receberam mc de ctmphs realizamos o ensaio de mtt para analisar a viabilidade celular. pudemos concluir que o mc das ctmphs e a co-cultura com as mesmas não é citotóxico para astrócitos e neurônios, pois não obtivemos marcações positivas com sytox, assim como no ensaio com mtt, em astrócitos que receberam diferentes concentrações de mc, não houve diferença estatística entre os grupos tratados em comparação aos controles. o mc em baixas concentrações (10% e 25%) não mostrou diferenças em relação ao grupo controle, quando analisou-se a quantidade de células gfap e -tubulina iii positivas. já em altas concentrações (50% e 75%), o mc diminuiu a proliferação dos astrócitos (células gfap positivas) e aumentou a neuronal (células -tubulina iii positivas). em relação a co-cultura, o resultado foi o mesmo. também notamos a presença de neurônios bipolares, maior no grupo que recebeu 75% de mc, e um aumento nos prolongamentos neuronais nos tratados com 50% e 75% de mc e na co-cultura. juntos, estes resultados nos permitem concluir que as ctmphs são uma alternativa eficaz para terapias celulares para o avc ou outras doenças cerebrais. palavras - chave: células tronco do córion. neurogênese. avc isquêmico. terapia celular. astrócitos.
Pós-processamento: Índice de Shannon: 3.81056
ODS 1 | ODS 2 | ODS 3 | ODS 4 | ODS 5 | ODS 6 | ODS 7 | ODS 8 | ODS 9 | ODS 10 | ODS 11 | ODS 12 | ODS 13 | ODS 14 | ODS 15 | ODS 16 |
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4,58% | 4,49% | 21,03% | 5,32% | 5,60% | 5,32% | 4,64% | 7,03% | 6,16% | 5,24% | 6,47% | 4,24% | 3,98% | 5,50% | 4,06% | 6,34% |
ODS Predominates


4,58%

4,49%

21,03%

5,32%

5,60%

5,32%

4,64%

7,03%

6,16%

5,24%

6,47%

4,24%

3,98%

5,50%

4,06%

6,34%