
Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado
Centro: Não Informado
Departamento: Não Informado
Dimensão Institucional: Pós-Graduação
Dimensão ODS: Ambiental
Tipo do Documento: Dissertação
Título: EFEITOS DA HERBIVORIA NA REPRODUÇÃO E SOBREVIVÊNCIA DE ACTINOCEPHALUS POLYANTHUS, UMA ESPÉCIE MONOCÁRPICA DE DUNAS
Orientador
- TANIA TARABINI CASTELLANI
Aluno
- RICHARD TITO LEON
Conteúdo
Fatores bióticos e abióticos atuam sobre a interação planta-herbívoro. estes fatores podem influenciar na frequência de ocorrência assim como na resposta da planta aos efeitos do dano causado pelos herbívoros. tendo como foco de estudo a planta monocárpica perene (actinocephalus polyanthus), o presente estudo teve os seguintes objetivos gerais: (1) avaliar a variação estacional de herbivoria e registrar os herbívoros associados a a. polyanthus, e (2) avaliar o efeito da herbivoria no crescimento, supervivência e sucesso reprodutivo desta planta. o estudo foi realizado no parque municipal das dunas da lagoa da conceição, florianópolis, sc, brasil. para cumprir com o primeiro objetivo, em sete parcelas permanentes de 5 m2 foi avaliada estacionalmente, por um ano, a ocorrência de plantas danificadas, porcentagem de herbivoria e registrada a ocorrência dos herbívoros. para cumprir com o segundo objetivo, foi realizado experimentos de herbivoria simulada e complementado com tratamentos de plantas danificadas naturalmente pelos herbívoros. os experimentos foi conduzido em blocos aleatorizados com 16 réplicas (danificados e controles) para cada tratamento. a simulação do dano mecânico foi feita, por uma única vez, varias intensidades e em diferentes fases do desenvolvimento de a. polyanthus. nestes indivíduos, foram avaliados a sobrevivência, crescimento e produção foliar, a produção de estruturas reprodutivas e foi feita teste de germinação para as sementes produzidas. resultados mostraram que a pressão da herbivoria sobre a. polyanthus na fase vegetativa ocorre similarmente ao longo do ano. a folivoria, mesmo intensa (até em torno de 90% de área de roseta foliar removida), não teve efeito sobre a mortalidade. as formigas cortadeiras foram os principais herbívoros de a. polyanthus na fase vegetativa, contudo, na fase reprodutiva foram as lagartas que danificam os capítulos. os indivíduos que reproduziram sincronicamente (na primavera) tiveram maiores probabilidades de escape do ataque dos herbívoros consumidores de estruturas reprodutivas. em relação ao crescimento, sobrevivência e sucesso reprodutivo das plantas danificadas, dependendo da intensidade de herbivoria que ocorre em determinada fase do desenvolvimento da planta e danificado determinadas estruturas da planta, encontrou-se que o efeito da herbivoria na planta pode ser fatal (morte da planta) ou a planta pode responder compensando insuficientemente, efetivamente ou a pode até sobrecompensar. actinocephalus polyanthus mostrou ser tolerante ao dano foliar na fase vegetativa, ainda sobrecompensando, mas esta tolerância vai diminuindo à medida que avança o desenvolvimento da planta até que na fase de floração a tolerância é mínima ou nula.
Índice de Shannon: 3.87195
Índice de Gini: 0.924457
ODS 1 | ODS 2 | ODS 3 | ODS 4 | ODS 5 | ODS 6 | ODS 7 | ODS 8 | ODS 9 | ODS 10 | ODS 11 | ODS 12 | ODS 13 | ODS 14 | ODS 15 | ODS 16 |
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4,26% | 9,06% | 7,87% | 3,77% | 4,89% | 7,99% | 14,78% | 4,81% | 4,62% | 4,31% | 5,53% | 4,88% | 3,95% | 5,14% | 9,66% | 4,48% |
ODS Predominates


4,26%

9,06%

7,87%

3,77%

4,89%

7,99%

14,78%

4,81%

4,62%

4,31%

5,53%

4,88%

3,95%

5,14%

9,66%

4,48%