Responsive image
Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado

Centro: Não Informado

Departamento: Não Informado

Dimensão Institucional: Pós-Graduação

Dimensão ODS: Econômica

Tipo do Documento: Dissertação

Título: AVALIAÇÃO DE UM PROGRAMA DE TREINAMENTO EM BEM-ESTAR ANIMAL E DAS ATITUDES DOS INSPETORES ENVOLVIDOS NA FISCALIZAÇÃO DE FRIGORÍFICOS DE SUÍNOS

Orientador
  • MARIA JOSE HOTZEL
Aluno
  • SUZANA MACHADO MOTA

Conteúdo

O programa nacional de abate humanitário - steps foi desenvolvido pela sociedade mundial de proteção animal - wspa, em conjunto com o ministério da agricultura, pecuária e abastecimento - mapa, com o objetivo de melhorar a qualidade do manejo pré-abate e abate nos frigoríficos brasileiros. o programa steps tem investido em treinamentos específicos sobre bem-estar animal para os fiscais federais da inspeção animal e para demais profissionais dos frigoríficos, a fim de melhorar a atitude das pessoas e as práticas do manejo que antecedem o abate dos animais. o primeiro objetivo deste trabalho foi avaliar o resultado desse programa na melhoria do manejo pré-abate e abate de suínos. um segundo objetivo foi investigar a atitude dos atores do serviço de inspeção federal (sif) sobre bem-estar e suas percepções sobre vários aspectos que influenciam a adoção de boas práticas de manejo. na primeira parte deste trabalho foram realizadas auditorias em 11 frigoríficos de suínos, dos quais sete tinham recebido o treinamento steps e quatro não o tinham recebido. durante a auditoria, dados foram coletado utilizando um checklist baseado em pontos críticos de controle de bem-estar animal. em comparação com frigoríficos não treinados, os frigoríficos treinados apresentaram uma tendência de menor percentagem de escorregões (p = 0,07) e vocalizações durante a insensibilização (p = 0,06). após terem recebido o treinamento, os frigoríficos que tinham sido treinados mostraram uma tendência de redução da frequência de animais sensíveis na mesa de sangria (p = 0,08). as outras variáveis avaliadas - quedas no desembarque, o uso do bastão elétrico, vocalização no manejo, posicionamento incorreto dos eletrodos - não apresentaram diferenças (p > 0,05) entre o pré e pós-treinamento e entre frigoríficos treinados e não treinados. na segunda parte do trabalho, 83 inspetores fiscais (médicos veterinários e agentes de inspeção) do serviço de inspeção federal responderam um questionário abordando temas relacionados ao manejo e bem-estar de animais nos frigoríficos. na opinião dos respondentes, a indústria tem obrigação ética de se envolver na melhoria do bem-estar animal; entretanto, a legislação brasileira é inadequada, a formação dos profissionais e dos manejadores é deficiente e o consumidor tem baixo engajamento e conhecimento sobre o tema bem-estar animal. para reverter esses fatores que parecem limitar a adoção de boas práticas nos frigoríficos, eles sugeriram o fornecimento de treinamento continuado, e melhores condições de trabalho e remuneração para os funcionários, ensino de bem-estar animal durante a formação profissional, desenvolvimento de uma legislação mais detalhada, por exemplo, com parâmetros mínimo e máximo, e engajamento da indústria e do público consumidor. no primeiro estudo, embora tenha sido possível observar alguma redução dos pontos críticos encontrados anteriormente ao treinamento, isso não foi suficiente para atender aos padrões de bem-estar propostos internacionalmente. porém, os resultados são encorajadores, especialmente considerando o pequeno número de frigoríficos que puderam ser comparados. os resultados da segunda pesquisa apontaram vários fatores que precisam ser trabalhados para melhor efetivar as mudanças na infraestrutura e nas práticas de manejo necessários para melhorar o bem-estar animal nos frigoríficos.

Índice de Shannon: 3.84522

Índice de Gini: 0.921427

ODS 1 ODS 2 ODS 3 ODS 4 ODS 5 ODS 6 ODS 7 ODS 8 ODS 9 ODS 10 ODS 11 ODS 12 ODS 13 ODS 14 ODS 15 ODS 16
4,67% 11,24% 6,51% 7,30% 4,37% 5,16% 3,65% 15,85% 7,93% 3,26% 5,77% 4,28% 3,78% 6,83% 5,53% 3,87%
ODS Predominates
ODS 8
ODS 1

4,67%

ODS 2

11,24%

ODS 3

6,51%

ODS 4

7,30%

ODS 5

4,37%

ODS 6

5,16%

ODS 7

3,65%

ODS 8

15,85%

ODS 9

7,93%

ODS 10

3,26%

ODS 11

5,77%

ODS 12

4,28%

ODS 13

3,78%

ODS 14

6,83%

ODS 15

5,53%

ODS 16

3,87%