
Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado
Centro: Filosofia e Ciências Humanas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Filosofia
Dimensão Institucional: Pós-Graduação
Dimensão ODS: Econômica
Tipo do Documento: Dissertação
Título: A AMBIGUIDADE DA TECNOLOGIA: DA ANALÍTICA DE MARIO BUNGE À HERMENÊUTICA DE LEWIS MUMFORD
Orientador
- ALBERTO OSCAR CUPANI
Aluno
- LETICIA LENZI
Conteúdo
A partir da modernidade, a ciência passou a ser empregada na produção sistemática de novos processos e produtos, dando origem ao que hoje designamos como tecnologia, ou técnica de base científica. o impacto deste novo campo de pesquisa e desenvolvimento de artefatos e a influência que os mesmos exercem na vida do homem contemporâneo faz da tecnologia um objeto de estudo filosófico fundamental. tradicionalmente este estudo foi polarizado entre a análise de engenheiros e tecnólogos, pensadores otimistas e confiantes no poder da tecnologia em aperfeiçoar a vida humana, e a crítica de historiadores, sociólogos e filósofos que procuraram denunciar seu lado destrutivo ou obscuro, e os malefícios de uma vida guiada por seus valores. esta pesquisa tem como objetivo apresentar a índole ambivalente da tecnologia, expressa na filosofia de dois autores que representam tendências distintas em lidar com o problema. de um lado a filosofia analítica de mario bunge, tratando a tecnologia prioritariamente em seu âmbito epistemológico, e de outro, a hermenêutica de lewis mumford, que busca esclarecer o contexto histórico e a dimensão social e política inerente ao fenômeno tecnológico. o confronto entre suas teses permite o destaque da ambiguidade como característica fundamental da técnica moderna, importante para o tratamento filosófico da mesma, já que, cada enfoque, ao destacar aspectos distintos sobre um mesmo fenômeno, pode sugerir conclusões diversas e até contraditórias. em todo caso, fica claro que, qualquer que seja a abordagem escolhida, a reflexão filosófica sobre a tecnologia, embora privilegiando determinado aspecto desse complexo fenômeno, não pode esquivar-se de incluir, sequer minimamente, uma meditação sobre questões tais como a da existência ou não de uma natureza humana, o valor da tecnologia para a emancipação humana, as razões para acreditarmos no progresso de nossa espécie ao lado dos avanços tecnológicos, o estatuto ontológico do natural e do artificial, as peculiaridades do conhecimento tecnológico frente à ciência aplicada e ainda os possíveis caminhos para a solução dos problemas gerados pelas tecnologias.
Pós-processamento: Índice de Shannon: 2.80849
ODS 1 | ODS 2 | ODS 3 | ODS 4 | ODS 5 | ODS 6 | ODS 7 | ODS 8 | ODS 9 | ODS 10 | ODS 11 | ODS 12 | ODS 13 | ODS 14 | ODS 15 | ODS 16 |
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1,77% | 4,29% | 2,67% | 2,75% | 2,51% | 1,62% | 9,47% | 2,26% | 49,96% | 1,52% | 2,02% | 3,55% | 2,30% | 2,58% | 1,77% | 8,95% |
ODS Predominates


1,77%

4,29%

2,67%

2,75%

2,51%

1,62%

9,47%

2,26%

49,96%

1,52%

2,02%

3,55%

2,30%

2,58%

1,77%

8,95%