
Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado
Centro: Ciências Agrárias
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Aquicultura
Dimensão Institucional: Pós-Graduação
Dimensão ODS: Ambiental
Tipo do Documento: Tese
Título: DESEMPENHO ZOOTÉCNICO, ENZIMAS DIGESTIVAS E IMUNOCOMPETÊNCIA EM CAMARÕES LITOPENAEUS VANNAMEI ALIMENTADOS COM DIETA SUPLEMENTADA COM EXTRATO DE POLISSACARÍDEOS DA MICROALGA PORPHYRIDIUM CRUENTUM
Orientador
- DEBORA MACHADO FRACALOSSI
Aluno
- RENATA AVILA OZORIO
Conteúdo
A suplementação oral do extrato bruto de polissacarídeos sulfatados, obtido da microalga porphyridium cruentum (rhodophyta), foi avaliada sobre o ganho em peso, sobrevivência, parâmetros imunológicos e perfil das enzimas digestivas em juvenis do camarão marinho litopenaeus vannamei. o extrato bruto de polissacarídeo sulfatado foi adicionado em diferentes concentrações 0%, 0,5% 1%, 1,5% e 2% a uma ração comercial (proteína bruta 40%; extrato etéreo 7,5%), oferecida duas vezes por dia para 2000 camarões com peso médio inicial de 6,6±0,2 g. a cada dez dias, os animais eram pesados e eram coletadas amostras de hemolinfa - para monitoramento das variáveis imunológicas - e de intestinos, para avaliação do perfil de enzimas. após 30 dias de alimentação, os animais (13,5±0,8 g) foram reorganizados em um novo experimento, onde foram desafiados com o patógeno vibrio alginolyticus, na concentração 5x106 ufc/ml, por injeção (25 ?l) aplicada no primeiro segmento dorsal. os animais do grupo controle receberam injeção de solução salina estéril. a sobrevivência e os parâmetros hemato-imunológicos (contagem total de hemócitos, cth, e atividade da fenoloxidase, po) foram avaliados ao final de 48 h. a suplementação dietética registrou os maiores ganhos em peso na faixa de 1% a 1,5% de suplementação. a composição corporal dos animais não foi afetada pela suplementação. similarmente, não foi observada alteração nas atividades das carboidrases e proteinases no hepatopâncreas com as diferentes doses testadas. entretanto, registrou-se um aumento da atividade enzimática ao longo do intestino, sugerindo o carreamento das enzimas digestivas produzidas no hepatopâncreas para este órgão. antes do desafio com o patógeno, apenas a atividade da po apresentou um aumento proporcional à suplementação dietética com o polissacarídeo sulfatado. após o desafio, os animais alimentados com a dieta contendo 1% de polissacarídeo apresentaram a maior sobrevivência (90%) em 48 h, enquanto que os animais do grupo controle, sem suplementação, assim como os alimentados com dieta contendo 2% de extrato de polissacarídeo, apresentaram sobrevivência de aproximadamente 63%. após o desafio a cth diminuiu em todos os tratamentos, mas continuou sendo mais elevada nos animais que receberam a dieta suplementada com o extrato de polissacarídeo. em contraste, a atividade da po aumentou em todos os tratamentos e continuou sendo maior naqueles suplementados com polissacarídeo sulfatado. de acordo com os resultados obtidos sugere-se uma faixa de suplementação dietética de extrato de polissacarídeos sulfatados entre 1% e 1,5%. dentro desta faixa, otimiza-se o ganho em peso, resistência à infecção, imunoestimulação e atividade das enzimas digestivas
Pós-processamento: Índice de Shannon: 3.87427
ODS 1 | ODS 2 | ODS 3 | ODS 4 | ODS 5 | ODS 6 | ODS 7 | ODS 8 | ODS 9 | ODS 10 | ODS 11 | ODS 12 | ODS 13 | ODS 14 | ODS 15 | ODS 16 |
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4,50% | 10,42% | 9,50% | 5,29% | 4,74% | 5,27% | 4,44% | 6,07% | 7,41% | 3,90% | 5,98% | 4,47% | 4,28% | 14,68% | 4,78% | 4,25% |
ODS Predominates


4,50%

10,42%

9,50%

5,29%

4,74%

5,27%

4,44%

6,07%

7,41%

3,90%

5,98%

4,47%

4,28%

14,68%

4,78%

4,25%