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Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado

Centro: Comunicação e Expressão

Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Jornalismo

Dimensão Institucional: Pós-Graduação

Dimensão ODS: Institucional

Tipo do Documento: Tese

Título: SENTIDOS DE CIDADANIA E DIREITOS HUMANOS NA PRÁXIS DE REPÓRTERES

Orientador
  • JORGE KANEHIDE IJUIM
Aluno
  • CRISELLI MARIA MONTIPO

Conteúdo

Jornalismo, cidadania e direitos humanos foram construídos historicamente e estão socialmente intercambiados. nessa perspectiva, o objetivo geral desta pesquisa é compreender os sentidos de cidadania e direitos humanos predominantes entre repórteres. como objetivos específicos apresentam-se: 1) conhecer quais percepções de cidadania e direitos humanos prevalecem entre jornalistas; 2) averiguar como a simbiose entre jornalismo e democracia influencia as responsabilidades jornalísticas; 3) analisar de que modo a práxis e as concepções sobre o tema colaboram com o ideal jornalístico de promovê-los. a investigação empírica compreende a realização de entrevistas com 15 repórteres atuantes na mídia online convencional e alternativa. a entrevista é adotada em suas possibilidades dialógicas como método potencial para compreender as transformações pelas quais o ofício de jornalista é atravessado, bem como trajetórias de vida e profissionais. por meio da análise crítica da narrativa, buscamos apreender os sentidos a partir da matriz interseccional de classe, gênero, raça, entre outras, ajustando o foco aos repórteres enquanto sujeitos, no poder de suas vozes e em suas metanarrativas. constatamos que a reflexão crítica sobre os temas cidadania e direitos humanos é entrecruzada por diversas nuances sociais. apesar de repórteres situarem o jornalismo em relação com a sociedade, os sentidos de cidadania e direitos humanos manifestados foram, justamente, de ausência de plenitude. da dialogia a que nos propusemos, emergiu o desejo de cidadania plena e de respeito aos direitos humanos, que não se concretiza nem mesmo em suas vidas de narradores do cotidiano, devido às pressões e constrangimentos profissionais em tempos de fragmentação democrática. foi nítida a inquietude da descoberta de sentidos pelos próprios interlocutores que indicaram a limitação de expressão em algumas ocasiões, restritos a linhas editoriais de coberturas superficiais, descontextualizadas, sensacionalistas, que retroalimentam a subcidadania e os estereótipos. por meio de seus relatos, repórteres evidenciaram que flexionam suas subjetividades aos poderes dominantes. por outro lado, a adoção da interseccionalidade como matriz teórica-metodológica revelou que a empatia e a alteridade de repórteres são adensadas por seus lugares de fala. neste momento de rupturas e mutações na profissão, demonstramos que a democracia inclusiva depende de outras corporeidades, inclusive nas redações. são elas que criam fissuras em densas estruturas, como o coronelismo, o patriarcado, o capitalismo neoliberal e a colonialidade. a partir de suas intersubjetividades, desvelamos a autonomia de repórteres de palavras que agem.

Pós-processamento: Índice de Shannon: 2.75632

ODS 1 ODS 2 ODS 3 ODS 4 ODS 5 ODS 6 ODS 7 ODS 8 ODS 9 ODS 10 ODS 11 ODS 12 ODS 13 ODS 14 ODS 15 ODS 16
2,80% 2,68% 3,66% 3,21% 5,86% 2,33% 2,43% 3,00% 4,00% 3,72% 3,09% 2,14% 1,86% 2,82% 2,23% 54,17%
ODS Predominates
ODS 16
ODS 1

2,80%

ODS 2

2,68%

ODS 3

3,66%

ODS 4

3,21%

ODS 5

5,86%

ODS 6

2,33%

ODS 7

2,43%

ODS 8

3,00%

ODS 9

4,00%

ODS 10

3,72%

ODS 11

3,09%

ODS 12

2,14%

ODS 13

1,86%

ODS 14

2,82%

ODS 15

2,23%

ODS 16

54,17%