
Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado
Centro: Filosofia e Ciências Humanas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Sociologia Política
Dimensão Institucional: Pós-Graduação
Dimensão ODS: Social
Tipo do Documento: Tese
Título: PERSPECTIVAS DE DESENVOLVIMENTO RURAL EM DISPUTA NO BRASIL.
Orientador
- MARIA IGNEZ SILVEIRA PAULILO
Aluno
- CLEBER JOSE BOSETTI
Conteúdo
Este trabalho tem como questão principal as perspectivas de desenvolvimento rural presentes no âmbito das disputas sociopolíticas que envolvem os segmentos sociais relacionados à agricultura brasileira. para responder a essa questão, fizemos uma breve incursão na história contemporânea da agricultura brasileira a fim de identificar os grupos sociopolíticos que fazem parte desse campo de disputa. com isso, identificamos dois grupos sociopolíticos com interesses comuns e divergentes ao mesmo tempo: o patronal e a agricultura de base familiar. o primeiro foi amplamente beneficiado com a política de modernização da agricultura a partir da década de 1960; o segundo forma um grupo mais complexo, mas, em geral, menos favorecido pelo processo de modernização. assim, à desigualdade histórica em termos de acesso à terra somou-se a uma desigualdade em termos de política agrícola e os embates sociopolíticos se concentraram em torno da reforma agrária e do acesso à política agrícola por parte dos diversos segmentos que compõem o grupo da agricultura de base familiar. nos anos recentes, notamos que novos elementos passaram a fazer parte desses embates sociopolíticos, especialmente à busca pela construção de novas perspectivas de desenvolvimento rural para além da perspectiva produtivista hegemônica que se consolidou com o processo de modernização. uma dessas perspectivas que tem ganhado relevância é a agroecológica. com isso, procuramos problematizar a relação entre essas diferentes perspectivas em disputa com a dualidade sociopolítica presente historicamente. dessa forma, procuramos analisar a política das principais entidades representativas dos grupos mencionados, bem como na política presente na esfera institucional do estado relacionada à agricultura, pois entendemos que o desenvolvimento rural é um campo de disputa constituído nessas diferentes dimensões sociais. ao final, notamos que a dualidade sociopolítica entre agricultura familiar e agricultura patronal em si não dá conta de explicar as disputas sociopolíticas no que tange às perspectivas de desenvolvimento rural em disputa, porém tal dualidade continua sendo indispensável para compreender os embates sociopolíticos em torno da agricultura brasileira. notamos também que, nessa trajetória das disputas sociopolíticas em torno do desenvolvimento rural, o espaço institucional do estado passou por algumas transformações, especialmente pela abertura do mesmo para a incorporação de demandas dos grupos antes pouco favorecidos. assim, pode-se dizer que, embora os avanços da política estatal tenham sido tímidos na direção de uma perspectiva de desenvolvimento rural diferente da produtivista hegemônica, a abertura do espaço estatal tem fortalecido os grupos sociopolíticos historicamente desfavorecidos pela política agrícola e, de certa forma, isso pode significar certo avanço no processo sociopolítico de construção de outra perspectiva de desenvolvimento rural.
Pós-processamento: Índice de Shannon: 3.07395
ODS 1 | ODS 2 | ODS 3 | ODS 4 | ODS 5 | ODS 6 | ODS 7 | ODS 8 | ODS 9 | ODS 10 | ODS 11 | ODS 12 | ODS 13 | ODS 14 | ODS 15 | ODS 16 |
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3,01% | 43,95% | 1,74% | 2,29% | 3,80% | 3,33% | 2,54% | 4,13% | 4,84% | 7,74% | 5,68% | 1,31% | 3,27% | 1,47% | 3,07% | 7,85% |
ODS Predominates


3,01%

43,95%

1,74%

2,29%

3,80%

3,33%

2,54%

4,13%

4,84%

7,74%

5,68%

1,31%

3,27%

1,47%

3,07%

7,85%