Atualmente com a grande competividade global, as empresas precisam, mais do que nunca, se renovar e inovar, encontrar novas soluções com melhor desempenho e menor custo, desenvolvidas e validadas no menor tempo possível. na indústria automotiva, alvo deste trabalho, a situação é a mesma e para que isso seja possível, a pesquisa em novas tecnologias, sejam elas em materiais ou em conceitos de produto são extremamente importantes. tais pesquisas suportadas pelos softwares e métodos de análise em franco desenvolvimento nestes últimos anos graças à constante evolução tecnológica possibilitam resultados significativos. em consequência disto, novos materiais surgem constantemente, principalmente polímeros, que hoje, possuem uma vasta gama de propriedades e aplicações, gerando em consequência uma deficiência nas informações e dados de entrada para vários cálculos em diversos campos de engenharia. um destes campos é a área de fadiga, muito importante nos dias atuais devido à exigência de durabilidades maiores e geometrias complexas, fugindo cada vez mais dos tradicionais corpos de prova utilizados para a caracterização dos materiais de engenharia e exigindo, portanto, maiores estudos sobre o comportamento do componente em desenvolvimento. este trabalho foi realizado em uma indústria de autopeças que fornece componentes para o mercado original (oem). a empresa-alvo tem como seu principal produto o impulsor de partida, com uma gama de mais de mil diferentes configurações, produto este que será alvo do estudo.o estudo consiste em uma análise de fadiga em um componente polimérico de acetal (pom) denominado isc, componente este com patente requerida pela empresa alvo e ainda em estado de desenvolvimento, sendo aplicado dentro do sistema de roda-livre (owc) do impulsor de partida, subsistema do motor de partida dos veículos. o estudo contempla uma análise analítica pelo método tradicional aplicando-se as equações clássicas na área de fadiga e mecânica da fratura, tais como woehler e neuber, com auxilio de ferramentas computacionais como o método de elementos finitos (fem), além de uma validação experimental dos resultados obtidos com ensaios realizados em bancada de teste, fazendo assim a comparação dos resultados analíticos com os experimentais. os resultados mostraram grandes contribuições para o entendimento do comportamento em fadiga da isc e dos polímeros de maneira geral permitindo que o projeto da isc seja melhorado e adaptado a novas aplicações, além de criar uma metodologia para avaliação do comportamento em fadiga das mesmas.