
Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado
Centro: Ciências Biológicas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Farmacologia
Dimensão Institucional: Pós-Graduação
Dimensão ODS: Social
Tipo do Documento: Dissertação
Título: ESTUDO FARMACOLÓGICO, FISIOLÓGICO E COMPORTAMENTAL DE RATOS TRATADOS COM DOSE SUBCONVULSIVANTE DE PILOCARPINA
Orientador
- THEREZA CHRISTINA MONTEIRO DE LIMA
Aluno
- LEONARDO DE OLIVEIRA GUARNIERI
Conteúdo
Este trabalho teve como objetivo ampliar e aprofundar o entendimento do modelo proposto de ansiedade-traço pelo o uso de uma injeção única sistêmica de dose subconvulsivante de pilocarpina (150 mg/kg), um agonista colinérgico tradicionalmente usado para modelar a epilepsia do lobo temporal. utilizando os testes do labirinto em cruz elevado, campo aberto e neofagia buscou-se avaliar o perfil do tipo-ansioso causado pela administração da pilocarpina e sua sensibilidade à fármacos padrão como o diazepam, flumazenil, pentilenotetrazol e buspirona. foram avaliadas também alterações metabólicas como o ganho de peso, eficácia calórica e ingestão de ração e água. ainda foram analisadas as alterações pressóricas e sensório-motoras dos animais submetidos a este modelo. os animais que receberam uma única dose subconvulsivante de pilocarpina (150 mg/kg) apresentaram nos testes comportamentais um perfil do tipo-ansioso que foi revertido pela administração de diazepam. o flumazenil mostrou um perfil ansiolítico para os animais pré-tratados com pilocarpina possivelmente pela ocorrência do bloqueio da ação de agonistas inversos endógenos dos receptores benzodiazepínicos. a dose utilizada do pentilenotetrazol não produziu o efeito ansiogênico esperado. e apenas as fêmeas foram sensíveis ao efeito ansiolítico da buspirona, mostrando diferenças quanto ao gênero para o modelo. em relação aos parâmetros metabólicos, os machos se mostraram mais afetados. foi observada uma redução no ganho de peso e na ingestão de ração e água e um aumento na eficácia calórica. as fêmeas apresentaram somente aumento da eficácia calórica mostrando serem menos sensíveis aos danos metabólicos causados pela administração de pilocarpina. a pilocarpina foi também capaz de aumentar a pressão sanguínea dos animais, aumento que não se mostrou relacionado ao comportamento do tipo-ansioso, já que não foi revertido pela administração de atenolol, um antagonista β1 adrenérgico. na avaliação sensório-motora, feita através do teste de inibição por pré-pulso do comportamento de sobressalto acústico, pode-se observar que a administração de uma única dose subconvulsivante de pilocarpina não foi capaz de alterar o ppi dos animais per se, porém causou uma diminuição da sensibilidade ao antagonista específico dos receptores nmda (mk-801). não foi encontrada nenhuma alteração nos indicadores de estresse oxidativo no tecido hipocampal. os resultados do presente estudo mostram que a administração sistêmica de dose única subconvulsivante de pilocarpina parece ser um modelo adequado para o estudo da ansiedade-traço, bem como de alterações metabólicas e fisiológicas associadas à esta psicopatologia.
Pós-processamento: Índice de Shannon: 3.86378
ODS 1 | ODS 2 | ODS 3 | ODS 4 | ODS 5 | ODS 6 | ODS 7 | ODS 8 | ODS 9 | ODS 10 | ODS 11 | ODS 12 | ODS 13 | ODS 14 | ODS 15 | ODS 16 |
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4,69% | 14,13% | 5,79% | 3,97% | 8,26% | 13,01% | 4,51% | 4,74% | 4,02% | 4,74% | 4,42% | 6,45% | 4,23% | 6,00% | 4,70% | 6,33% |
ODS Predominates


4,69%

14,13%

5,79%

3,97%

8,26%

13,01%

4,51%

4,74%

4,02%

4,74%

4,42%

6,45%

4,23%

6,00%

4,70%

6,33%