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Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado

Centro: Ciências Biológicas

Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Farmacologia

Dimensão Institucional: Pós-Graduação

Dimensão ODS: Social

Tipo do Documento: Dissertação

Título: EFEITOS DA CAFEÍNA NAS ALTERAÇÕES COMPORTAMENTAIS E NEUROQUÍMICAS INDUZIDAS PELA ADMINISTRAÇÃO INTRANASAL DE MPTP EM RATOS, UM MODELO EXPERIMENTAL DA DOENÇA DE PARKINSON

Orientador
  • RUI DANIEL SCHRODER PREDIGER
Aluno
  • SANDRO WOPEREIS

Conteúdo

A doença de parkinson (dp) é a segunda doença neurodegenerativa mais prevalente no mundo. estudos epidemiológicos mostram uma associação negativa entre o consumo de cafeína e o desenvolvimento desta patologia. em modelos experimentais de doenças neurodegenerativas, incluindo as doenças de parkinson e alzheimer, a cafeína apresenta um efeito neuroprotetor. evidências clínicas e experimentais mostram os benefícios da cafeína sobre os sintomas motores da dp, mas existe um número limitado de trabalhos avaliando os efeitos desta sobre os sintomas não motores. sendo assim, o presente trabalho teve como objetivo investigar o potencial da cafeína, administrada através das vias intraperitoneal (i.p.) durante 5 dias, e oral durante 20 dias, nas respectivas doses de 10 mg/kg e 0,3 mg/ml, em prevenir as alterações comportamentais e neuroquímicas induzidas pela posterior administração intranasal de 1-metil-4-fenil-1,2,3,6-tetrahidropiridina (mptp, 1 mg/narina) em ratos. os resultados obtidos no protocolo de administração i.p. demonstram a capacidade da cafeína em prevenir os prejuízos na memória de curto prazo avaliados no teste de reconhecimento social, realizado no décimo dia após a infusão de mptp, bem como os posteriores prejuízos motores observados no teste da caixa de atividade 31 dias após a administração do mptp. o tratamento com a cafeína através da via i.p. foi também capaz de prevenir a degeneração de neurônios dopaminérgicos induzida pelo mptp em ratos, evidenciado pela redução nos níveis de expressão da enzima tirosina hidroxilase na substância negra. a cafeína administrada através da via oral, num protocolo desenhado para investigar sintomas não-motores da dp, também foi capaz de prevenir os prejuízos cognitivos causados pela administração de mptp no teste do reconhecimento social, sem apresentar efeitos adversos, como o aumento dos comportamentos do tipo ansiedade nos animais. sendo assim, estes resultados sugerem que o tratamento repetido com cafeína, tanto pela via i.p. quanto oral, pode prevenir os prejuízos cognitivos e degeneração dopaminérgica induzidos pela administração intranasal de mptp em ratos, constituindo-se uma ferramenta promissora para o manejo da dp.

Pós-processamento: Índice de Shannon: 3.83452

ODS 1 ODS 2 ODS 3 ODS 4 ODS 5 ODS 6 ODS 7 ODS 8 ODS 9 ODS 10 ODS 11 ODS 12 ODS 13 ODS 14 ODS 15 ODS 16
4,64% 4,41% 19,94% 4,66% 4,59% 5,10% 5,23% 6,00% 6,27% 5,13% 7,08% 5,88% 4,11% 6,50% 4,72% 5,76%
ODS Predominates
ODS 3
ODS 1

4,64%

ODS 2

4,41%

ODS 3

19,94%

ODS 4

4,66%

ODS 5

4,59%

ODS 6

5,10%

ODS 7

5,23%

ODS 8

6,00%

ODS 9

6,27%

ODS 10

5,13%

ODS 11

7,08%

ODS 12

5,88%

ODS 13

4,11%

ODS 14

6,50%

ODS 15

4,72%

ODS 16

5,76%