
Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado
Centro: Desportos
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Educação Física
Dimensão Institucional: Pós-Graduação
Dimensão ODS: Econômica
Tipo do Documento: Tese
Título: VALIDADE DO TESTE DE CARMINATTI (T-CAR) PARA PREDIÇÃO DA PERFORMANCE E DETERMINAÇÃO DOS EFEITOS DE TREINAMENTO EM JOGADORES DE FUTEBOL
Orientador
- LUIZ GUILHERME ANTONACCI GUGLIELMO
Aluno
- JULIANO FERNANDES DA SILVA
Conteúdo
Os objetivos gerais deste estudo foram dois: 1) verificar os efeitos de um treinamento intervalado de alta intensidade aplicado a partir do pv determinado no teste t-car em jogadores juniores de futebol; 2) verificar a validade direta do pv determinado no t-car para predizer a performance física em jovens jogadores de futebol. a presente pesquisa foi divida em três estudos: estudo 1, estudo 2 e estudo 3. no primeiro estudo foi investigada a aplicabilidade de utilização do pico de velocidade no t-car (pvt-car) para prescrição do treinamento intervalado de alta intensidade em futebolistas. um grupo de 42 atletas (sub-17 e sub-20) executaram o teste t-car e após 72 horas realizaram uma sessão de treinamento de alta intensidade para verificar a aplicabilidade de prescrição de treino a partir do pvt-car. no estudo 2, foi investigado os efeitos da prescrição de dois modelos de treinamento intervalado de alta intensidade a partir do pvt-car. um grupo de 17 atletas, os quais haviam participado do estudo 1 foram submetidos a uma série de avaliações pré e pós-treinamento (teste incremental em esteira rolante para determinar consumo máximo de oxigênio (vo2max), velocidade referente ao vo2max (vvo2max) e segundo limiar de transição fisiológica (ltf2)) e t-car. os treinamentos intervalados aplicados foram com mudança de direção de 180° (t12:12) (n=9) e sem mudanças de direção (t6:6) (n=8). no estudo 3 os atletas realizaram um teste t-car, três partidas amistosas entre eles (11vs11) e um jogo no formato reduzido para verificar-se validade direta do pvt-car para predizer a demanda física de jogo em alta intensidade (distância percorrida acima de 13,0km.h-1) em jovens atletas de futebol. no estudo 1, o pvt-car e a frequência cardíaca máxima (fcmáx) foram 16,4±0,8 kmh-1 e 196,9±9bpmm-1, respectivamente. os jogadores atingiram 92,2±2,5% (cv=2,7%) e 90,7±4,1% (cv=4,5%) da fcmáx no grupo t12/12 e t6/6, respectivamente (p=0,2). no estudo 2, não foi encontrada interação significante (tempo vs grupo) para a maioria das variáveis analisadas (p>0,05), embora um significante efeito no tempo foi observado para pvest (f=56,3; p<0,0001), vvo2max (f=35,8; p<0,0001), ltf2 (f=57,7; p<0,0001) e pvt-car (f=52,9; p<0,0001). além disso, não houve mudança significante nos grupos para o vo2max entre os períodos pré e pós-treinamento (f=4,26; p=0,056). no estudo 3, o pvt-car (15,5±1,1 kmh-1) foi significativamente correlacionado com a distância em alta intensidade (ai) (r=0,76, p=0,0001), com a elevada intensidade de corrida (eic) (r=0,66, p=0,000), com sprint (spr0 (r=0,58, p=0,000) e distância total percorrida (dtp) (r=0,50, p=0,003) durante o jogo na condição 11vs11, assim como, na condição 7vs7 (ai (r=0,76, p=0,0001), eic (r=0,79, p=0.000), dtp (r=0,80, p=0,0001), e spr (r=0,46, p=0,03)). usando a mediana do pvt-car para dicotomizar o grupo em indivíduos de melhor e pior condicionamento físico, foi possível perceber que o grupo que apresentou melhor pvt-car (> mediana) percorreu maiores distâncias em eic, ai, spr e maior distância total que o grupo que teve pior desempenho no t-car (<mediana). conclui-se que: 1) o pvt-car possui aplicabilidade para prescrição do treinamento intervalado de alta intensidade (estudo 1); 2) o treinamento prescrito com e sem mudança de direção na intensidade do pvt-car aumenta o pvest, a vvo2max, o ltf2 e o pvt-car de forma similar; e 3) o pvt-car apresentou validade direta para predizer o desempenho físico na partida em jovens jogadores de futebol.
Pós-processamento: Índice de Shannon: 3.76795
ODS 1 | ODS 2 | ODS 3 | ODS 4 | ODS 5 | ODS 6 | ODS 7 | ODS 8 | ODS 9 | ODS 10 | ODS 11 | ODS 12 | ODS 13 | ODS 14 | ODS 15 | ODS 16 |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
3,93% | 4,68% | 5,54% | 4,91% | 4,72% | 4,13% | 7,31% | 5,77% | 6,23% | 3,89% | 22,69% | 7,69% | 4,41% | 5,21% | 4,33% | 4,57% |
ODS Predominates


3,93%

4,68%

5,54%

4,91%

4,72%

4,13%

7,31%

5,77%

6,23%

3,89%

22,69%

7,69%

4,41%

5,21%

4,33%

4,57%