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Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado

Centro: Desportos

Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Educação Física

Dimensão Institucional: Pós-Graduação

Dimensão ODS: Econômica

Tipo do Documento: Dissertação

Título: A INFLUÊNCIA DA PROFUNDIDADE DE AGACHAMENTO NO DESEMPENHO E EM FATORES BIOMECÂNICOS NO SALTO VERTICAL

Orientador
  • SARAY GIOVANA DOS SANTOS
Aluno
  • RODRIGO GHEDINI GHELLER

Conteúdo

Diversas modalidades esportivas. além disso, o sv é um teste amplamente utilizado para estimar a potência de membros inferiores objetivando avaliar e monitorar programas de treinamento. existem diversos fatores que influenciam no desempenho no sv, dentre eles o comprimento muscular, o qual pode ser alterado em função da variação do ângulo articular envolvido no movimento. assim, o objetivo do presente estudo foi analisar o desempenho, a atividade eletromiográfica (emg) dos músculos dos membros inferiores, os parâmetros cinéticos e cinemáticos durante os saltos verticais cmj e sj realizados a partir de diferentes profundidades de agachamento. método: participaram do estudo 22 sujeitos (23,5 ± 3,58 anos; 82,38 ± 9,83 kg; 185,5 ± 6,31 cm; 13,79 ± 3,31 % de gordura) praticantes das modalidades de voleibol ou basquetebol. os participantes, após aquecimento e familiarização, realizaram três saltos em cada situação testada, que correspondia a diferentes profundidades de agachamento. no cmj testaram-se as seguintes posições: 1) posição preferida - pref; 2) ângulo de flexão do joelho <90º e; 3) ângulo de flexão do joelho >90°, enquanto que no sj realizaram-se: 1) posição preferida - pref e com ângulo do joelho em 2) 70º; 3) 90º; e 4) 110° de flexão. os sv foram realizados sobre uma plataforma de força (kistler quatro jump), ao mesmo tempo em que foi filmado o movimento (canon elph 500) e monitorado a atividade emg (miotec) dos músculos vasto lateral (vl), reto femoral (rf) e bíceps femoral (bf). a ordem de execução dos saltos (cmj vs sj) assim como as diferentes situações de agachamento dentro de cada salto foram randomizadas. foram analisadas as seguintes variáveis: altura do salto, potência média (pm) e pico (pp), força máxima (fmax) absoluta e normalizada pela massa corporal, taxa de desenvolvimento de força (tdf), deslocamento angular do quadril (daqua), joelho (dajoe) e tornozelo (dator), pico de velocidade do centro de massa (pv), velocidade angular do quadril (vaqua), joelho (vajoe) e tornozelo (vator), ativação emg (%rms) dos músculos vl, rf e bf na fase excêntrica e concêntrica do cmj e concêntrica do sj. para análise foram selecionadas as variáveis relativas ao salto de melhor desempenho em cada situação. para comparar as variáveis entre as posições, foi utilizado anova para medidas repetidas, com teste post-hoc de bonferroni. para verificar quais variáveis poderiam explicar o desempenho em cada situação de salto foi utilizada a regressão linear múltipla, com o método stepwise para a seleção das variáveis. adotou-se um nível de significância de p&#8804;0,05. resultados: a altura do salto aumentou com o aumento da profundidade do agachamento em ambos os saltos cmj e sj. quanto às variáveis cinéticas, foi observado que em ambos os tipos de saltos cmj e sj, a pm, pp, fmax absoluta e normalizada apresentam os maiores valores nos saltos realizados nas menores profundidades de agachamento. para a tdf, no cmj não houve diferença entre as situações, já no sj os maiores valores foram observados nos saltos realizados na posição 110°, seguido pela posição pref, 90 e 70°. os maiores deslocamentos angulares do quadril e joelho foram observados nos saltos realizados nas maiores profundidades de agachamento em ambos os tipos de saltos cmj e sj. o pv do centro de massa no instante da impulsão foi maior nos saltos realizados nos menores ângulos de flexão de joelho, tanto no cmj quanto no sj. no cmj a vaqua apresentou os menores valores nos saltos realizados na posição >90°, a vajoe apresentou os maiores valores na posição pref. no sj as velocidades angulares do quadril e joelho não apresentaram diferença entre as posições, apenas a vator foi maior na posição pref comparado a posição 70°. quanto à atividade emg, durante a fase concêntrica do cmj os valores rms do vl foram maiores na posição >90°, os demais músculos não apresentaram diferença. na fase excêntrica, o músculo vl apresentou os maiores valores rms na posição >90°, para o rf não foi observada diferença entre as posições e o bf na posição <90° apresentou os menores valores comparado as posições pref e >90°. para os saltos sj, os valores rms dos músculos vl e rf não mostraram diferença entre as diferentes posições, o músculo bf apresentou menor ativação na posição 70° comparado a posição 90°, mas não diferiu para as demais posições. a análise de regressão mostrou que o pv é a variável que mais explica a variação no desempenho, independente da posição adotada e do tipo de salto. conclusão: o desempenho no sv é influenciado pelo nível de flexão do joelho, sendo que, o melhor desempenho é obtido quando saltos são realizados numa maior profundidade de agachamento tanto no cmj quanto no sj. as variáveis cinéticas apresentaram maiores valores quando os saltos foram realizados a partir de uma menor profundidade de agachamento, situação esta em que foram verificadas as menores alturas. os saltos realizados nas maiores profundidades de agachamento apresentaram maiores valores de deslocamento angular. as maiores profundidades de agachamento apresentam as maiores velocidades angulares e os melhores desempenhos nos saltos cmj. em relação à atividade emg, o reto femoral não apresentou nenhuma diferença dentre todas as situações testadas do cmj e sj. já os músculos vasto lateral e bíceps femoral sofrem influencia das diferentes posições. em relação à regressão linear, o pico de velocidade instante de impulsão parece ser a variável que mais está explicando o desempenho, tanto no cmj quanto no sj.

Pós-processamento: Índice de Shannon: 3.98706

ODS 1 ODS 2 ODS 3 ODS 4 ODS 5 ODS 6 ODS 7 ODS 8 ODS 9 ODS 10 ODS 11 ODS 12 ODS 13 ODS 14 ODS 15 ODS 16
4,95% 6,00% 7,47% 6,18% 6,36% 5,24% 6,76% 7,58% 7,12% 5,32% 7,28% 5,59% 6,37% 6,59% 4,98% 6,21%
ODS Predominates
ODS 8
ODS 1

4,95%

ODS 2

6,00%

ODS 3

7,47%

ODS 4

6,18%

ODS 5

6,36%

ODS 6

5,24%

ODS 7

6,76%

ODS 8

7,58%

ODS 9

7,12%

ODS 10

5,32%

ODS 11

7,28%

ODS 12

5,59%

ODS 13

6,37%

ODS 14

6,59%

ODS 15

4,98%

ODS 16

6,21%