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Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado

Centro: Socioeconômico

Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Serviço Social

Dimensão Institucional: Pós-Graduação

Dimensão ODS: Social

Tipo do Documento: Dissertação

Título: O REFORÇO DO SINDICALISMO DE ESTADO COM A INCORPORAÇÃO DAS CENTRAIS SINDICAIS.

Orientador
  • RICARDO LARA
Aluno
  • RODRIGO FERNANDES RIBEIRO

Conteúdo

O presente trabalho tem como objetivo analisar o movimento sindical nos anos 2000 durante os governos do partido dos trabalhadores (pt), até 2012, desde o processo de conciliação e diálogo social consubstanciados no fórum nacional do trabalho (fnt) que promoveu o debate sobre a reforma sindical, até seus rebatimentos na reconfiguração da estrutura e do movimento sindical. a pesquisa teve como fontes dissertações, teses, artigos e livros, além de reportagens dos meios de comunicação de massa, da imprensa sindical e organismos oficiais, contando com documentos das entidades sindicais e instituições do estado que constituíram e intervieram nessa dinâmica. apesar de não promover todas as alterações propostas por esse fórum tripartite – entre governo, entidades patronais e centrais sindicais –, a lei de “reconhecimento” das centrais sindicais, em 2008, constitui-se na transformação central da estrutura sindical corporativa de estado. não só foi concedida “personalidade sindical” a essas entidades, até então livres, como as cúpulas sindicais foram incorporadas na lógica permanente do tripartismo com as comissões e fóruns de diálogo social, passando também a receber parte dos recursos do imposto sindical. essas medidas rebateram na reconfiguração do movimento sindical nacional, pulverizaram as centrais sindicais de caráter mais pragmático e incidiram sobre as entidades da esquerda combativa, que até o fim desse período não conseguiram se reorganizar em instrumento unitário. nossa análise também refletirá sobre a perspectiva imperante nessas cúpulas sindicais e em sua relação com os governos do pt. o “neodesenvolvimentismo”, considerado aqui “grosseira apologia da ordem” e proposta que oculta o antagonismo central entre capital e trabalho, está presente nos documentos oficiais de todas as centrais “reconhecidas” e demonstra a incorporação mais abrangente dessas direções ao bloco de poder dominante, recomposto após a crise do poder burguês dos anos 1980. nos dois primeiros capítulos buscamos apreender o movimento sindical em sua relação com a formação social brasileira. o capitalismo dependente e associado corresponde ao movimento necessário de transformação capitalista no brasil. a estrutura sindical corporativa de estado foi resposta fundamental para a dominação burguesa, e desde os seus primórdios, na década de 1930, mantém os seus pilares de controle intactos. nos anos 2000, ao invés de haver rompimento para com a estrutura corporativa, o que demonstraremos nesta pesquisa é que o arco de controle sobre as entidades sindicais está se ampliando, e as centrais sindicais são as mais recentes entidades sindicais de estado em sua completude.

Pós-processamento: Índice de Shannon: 3.97836

ODS 1 ODS 2 ODS 3 ODS 4 ODS 5 ODS 6 ODS 7 ODS 8 ODS 9 ODS 10 ODS 11 ODS 12 ODS 13 ODS 14 ODS 15 ODS 16
6,60% 5,40% 6,69% 5,76% 6,92% 4,83% 5,72% 7,83% 6,13% 8,35% 6,87% 4,65% 6,09% 5,54% 4,82% 7,80%
ODS Predominates
ODS 10
ODS 1

6,60%

ODS 2

5,40%

ODS 3

6,69%

ODS 4

5,76%

ODS 5

6,92%

ODS 6

4,83%

ODS 7

5,72%

ODS 8

7,83%

ODS 9

6,13%

ODS 10

8,35%

ODS 11

6,87%

ODS 12

4,65%

ODS 13

6,09%

ODS 14

5,54%

ODS 15

4,82%

ODS 16

7,80%