
Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado
Centro: Socioeconômico
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Serviço Social
Dimensão Institucional: Pós-Graduação
Dimensão ODS: Social
Tipo do Documento: Dissertação
Título: POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL, PREVENÇÃO E RESPOSTAS AOS DESASTRES SOCIOAMBIENTAIS
Orientador
- ROSANA DE CARVALHO MARTINELLI FREITAS
Aluno
- TAMIRES CRISTINA VIGOLO
Conteúdo
O objetivo desta dissertação consiste em analisar como se configura atualmente a política de assistência social mediante processos de desastres socioambientais, identificando avanços, limites e desafios no campo teórico, normativo e operacional. sustentando-se nos aportes teóricos da perspectiva materialista dialética, o presente estudo consistiu em uma análise qualitativa sobre o tema, utilizando de procedimentos metodológicos de caráter bibliográfico, documental e empírico. participaram da pesquisa empírica seis (6) profissionais que atuam na área da política de assistência social em municípios catarinenses atingidos por desastres socioambientais. esta dissertação se estrutura em cinco (5) seções. a primeira seção corresponde à introdução deste trabalho. na segunda seção trata-se sobre a concepção ontológica da relação entre sociedade e natureza, buscando evidenciar como a mesma se manifesta na sociedade capitalista através da questão ambiental; aborda-se também as proposições dos segmentos dominantes acerca do desenvolvimento sustentável e a intensificação dos desastres socioambientais como expressão da questão ambiental. a terceira seção versa sobre alguns aspectos da política social no brasil, trazendo particularidades que caracterizam os países dependentes e a tendência atual do novo-desenvolvimentismo, entre outros aspectos relevantes para compreender a atual configuração da política de assistência social brasileira. a quarta seção trata da configuração atual da política de assistência social frente a desastres socioambientais no campo teórico, normativo e operacional, buscando identificar avanços, limites e desafios na área. a quinta seção apresenta as considerações finais do presente estudo. os resultados da pesquisa evidenciaram, no campo teórico, que a ausência de uma definição consistente sobre desastre na política de assistência social resulta na incorporação parcial e acrítica do conceito utilizado pela defesa civil, o qual apresenta caráter fortemente técnico, a-histórico e desvinculado dos fatores socioeconômicos, culturais e políticos que, somados à fatores naturais, produzem os desastres socioambientais. a forte adesão dos conceitos de risco e vulnerabilidade que não ocasionalmente aparecem com centralidade também na defesa civil expressam a vinculação hegemônica da política de assistência social com as perspectivas disseminadas pelos organismos internacionais. no campo normativo o tema dos desastres socioambientais vem sendo incorporado de forma bastante pontual na política de assistência social e com foco claramente direcionado para o momento da emergência decorrente do desastre. em 2009 foi previsto o serviço de proteção em situações de calamidades públicas e de emergências como parte da rede de serviços socioassistenciais, porém, este serviço direciona suas ações para o campo compensatório, visando atender a população já atingida pelos desastres socioambientais. no campo operacional percebe-se que também predomina a focalização das ações no momento emergencial, que ocorrem geralmente de forma espontaneísta devido à ausência de planejamento. esta falta de planejamento se expressa no desconhecimento de legislações e normas pelos profissionais envolvidos na atuação frente aos desastres, na indefinição de atribuições, ausência de locais específicos e/ou adaptados para acolher famílias atingidas, morosidade em receber materiais essenciais para atendimento das necessidades dos afetados, etc. o principal desafio que se coloca à política de assistência social em relação aos desastres socioambientais consiste em desenvolver ações de prevenção e qualificar as respostas aos mesmos.
Pós-processamento: Índice de Shannon: 3.92523
ODS 1 | ODS 2 | ODS 3 | ODS 4 | ODS 5 | ODS 6 | ODS 7 | ODS 8 | ODS 9 | ODS 10 | ODS 11 | ODS 12 | ODS 13 | ODS 14 | ODS 15 | ODS 16 |
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8,84% | 4,33% | 5,87% | 5,43% | 7,43% | 3,96% | 4,81% | 8,09% | 5,32% | 10,29% | 6,77% | 4,10% | 6,22% | 4,84% | 3,75% | 9,95% |
ODS Predominates


8,84%

4,33%

5,87%

5,43%

7,43%

3,96%

4,81%

8,09%

5,32%

10,29%

6,77%

4,10%

6,22%

4,84%

3,75%

9,95%