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Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado

Centro: Ciências Biológicas

Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Neurociências

Dimensão Institucional: Pós-Graduação

Dimensão ODS: Social

Tipo do Documento: Dissertação

Título: PERSPECTIVAS PARA O USO DE BIOMARCADORES DE ESTRESSE OXIDATIVO E ESTRATÉGIAS ANTIOXIDANTES NO TRAUMATISMO CRANIOENCEFÁLICO

Orientador
  • ALCIR LUIZ DAFRE
Aluno
  • ANDRE MENDES ARENT

Conteúdo

O trauma cranioencefálico (tce) é uma patologia de grande impacto social e econômico. o tce é a principal causa de mortalidade em pessoas com menos de 40 anos de idade. desde os anos noventa do século 20, houve poucos avanços no tratamento e diagnóstico do tce. sabe-se que uma cadeia de eventos danosos, incluindo neuroinflamação, excitotoxicidade, disfunção do metabolismo mitocondrial e estresse oxidativo contribuem para a morte celular no tce. o entendimento destes processos é essencial para projetarmos novas perspectivas de abordagem diagnóstica e terapêutica. esta revisão tem por objetivo revisar a literatura e esclarecer qual é a correlação entre os dados envolvendo o estresse oxidativo e o traumatismo cranioencefálico, visando contribuir com novas perspectivas para a área. esta revisão visa responder as seguintes perguntas: a) o estresse oxidativo está relacionado com o tce? b) marcadores de peroxidação lipídica são efetivos na avaliação e prognose no tce? c) quais estratégias antioxidantes estão sendo investigadas no tce e qual é sua eficácia? e d) quais as perspectivas para o uso de marcadores relacionados ao estresse oxidativo e de antioxidantes na prognose e tratamento do tce? desta forma, analisou-se a validade de se usar marcadores de peroxidação lipídica, enzimas antioxidantes, entre outros, na prognose do tce. também avaliamos estratégias antioxidantes testadas em estudos pré-clínicos e clínicos, apontando para novas perspectivas clínicas. foi realizada revisão sistemática de publicações indexadas no pubmed cruzando “traumatic brain injury or head injury” com oxidative stress, nrf2, antioxidant, glutathione e flavonoid. a base de dados foi filtrada focada nos objetivos e os principais resultados foram analisados. há dados inequívocos da participação da peroxidação lipídica no dano induzido por tce. a correlação dos marcadores de peroxidação lipídica com o prognóstico porém, não pode ser estabelecida. um desses marcadores de estresse oxidativo, 8-iso-prostaglandina-f2α (8-iso-pgf2α), entretanto, apresentou grande correlação com o nível de severidade do trauma, e merece atenção em futuras pesquisas. as estratégias antioxidantes avaliadas até então, apesar de mostrarem algum sucesso pré-clínico, não foram bem sucedidas em ensaios clínicos. perspectivas para futuros estudos podem incluir novos marcadores que poderão aumentar o poder preditivo de desfecho. ativadores da via nrf2/are, como é o caso de flavonóides, são uma estratégia neuroprotetora com boa perspectiva de sucesso. isto baseado no fato de que estudos pré-clínicos foram bem sucedidos em demonstrar que a ativação desta via confere neuroproteção.

Pós-processamento: Índice de Shannon: 3.90773

ODS 1 ODS 2 ODS 3 ODS 4 ODS 5 ODS 6 ODS 7 ODS 8 ODS 9 ODS 10 ODS 11 ODS 12 ODS 13 ODS 14 ODS 15 ODS 16
4,11% 4,98% 15,62% 6,19% 5,23% 5,49% 5,10% 6,86% 6,52% 5,03% 7,02% 5,28% 5,12% 5,09% 5,24% 7,12%
ODS Predominates
ODS 3
ODS 1

4,11%

ODS 2

4,98%

ODS 3

15,62%

ODS 4

6,19%

ODS 5

5,23%

ODS 6

5,49%

ODS 7

5,10%

ODS 8

6,86%

ODS 9

6,52%

ODS 10

5,03%

ODS 11

7,02%

ODS 12

5,28%

ODS 13

5,12%

ODS 14

5,09%

ODS 15

5,24%

ODS 16

7,12%