
Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado
Centro: Ciências Jurídicas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Direito
Dimensão Institucional: Pós-Graduação
Dimensão ODS: Social
Tipo do Documento: Tese
Título: EXERCÍCIO DO DIREITO COLETIVO À SAÚDE NA PÓS-MODERNIDADE JURÍDICO-POLÍTICA BRASILEIRA: NOVA ESTRUTURA PARTICIPATIVA PARA A FORMULAÇÃO DAS POLÍTICAS DO SISTEMA ÚNICO
Orientador
- JOSE ISAAC PILATI
Aluno
- LETICIA CANUT
Conteúdo
Esta tese tem como tema o direito à saúde e, particularmente, o direito coletivo à saúde e o seu exercício por meio de uma estrutura participativa pós-moderna na fase de formulação das políticas do sistema único. a sua elaboração parte da constatação do cenário jurídico-político inédito inaugurado no brasil pela constituição de 1988 que: configurou o estado democrático de direito; introduziu a república federativa participativa; reconheceu o direito à saúde como um direito social fundamental de todos, a ser garantido pelo estado por meio de políticas públicas formuladas e operacionalizadas no seio do sistema único de saúde (sus), cuja diretriz constitucional da participação comunitária levou à criação legal dos conselhos como instâncias participativas competentes para deliberar sobre as políticas do sistema. a tese ocupa-se em responder como o direito de todos à saúde pode ser exercido no âmbito do novo paradigma introduzido pela carta magna. o que mais chama atenção é o fato de o panorama constitucional, que inaugura um paradigma jurídico-político pós- -moderno, ainda ter os seus elementos e categorias estruturados, orientados e configurados sobre fundamentos da ordem jurídico-política moderna, que não permite a compreensão da complexidade e abrangência das mudanças introduzidas. por isso, a tese faz uma análise de cunho paradigmático, capaz não só de explicar as novas categorias constitucionais direito de todos à saúde e sus, mas de fornecer-lhes diretrizes e bases condizentes ao seu contexto e, assim, capazes de fundamentar a concepção de formas apropriadas para o exercício participativo de tal direito quando da formulação das políticas do sistema único. embora o texto constitucional tenha conduzido à criação legal dos conselhos de saúde como foros de deliberação comunitária das políticas do sus, o exame de cunho paradigmático ora proposto evidencia que este modelo ainda não corresponde às características da república federativa participativa, que exige que a saúde de todos seja reconhecida no plano jurídico como um bem coletivo autônomo exercido por meio da participação direta do seu titular, a sociedade personalizada, em processos próprios. desta forma, a partir de uma análise crítica do paradigma jurídico-político moderno e da compreensão do pós-moderno, de suas características e consequências para o exercício do direito coletivo à saúde, analisam-se as limitações do modelo de exercício do direito de todos à saúde por meio da formulação das políticas do sus pelos conselhos de saúde, para comprovar a necessidade de outra estrutura de participação, que seja condizente com os elementos e processos coletivos próprios do novo paradigma. partindo de tais fundamentos, a tese apresenta a idealização de uma estrutura participativa inovadora, na qual a sociedade atua diretamente para construir as deliberações sobre as políticas do sistema de saúde que ditam o conteúdo e os rumos do direito coletivo que lhe pertence. trata-se da concepção de um processo inclusivo, que não prescinde da estrutura administrativa estatal e de suas autoridades. um modelo que, nas oportunidades de sua utilização, altera a configuração participativa do sus e fornece novos papéis aos conselhos de saúde.
Pós-processamento: Índice de Shannon: 1.61674
ODS 1 | ODS 2 | ODS 3 | ODS 4 | ODS 5 | ODS 6 | ODS 7 | ODS 8 | ODS 9 | ODS 10 | ODS 11 | ODS 12 | ODS 13 | ODS 14 | ODS 15 | ODS 16 |
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0,53% | 0,63% | 62,21% | 0,58% | 1,83% | 0,60% | 0,58% | 0,58% | 0,71% | 0,80% | 0,91% | 0,46% | 0,40% | 0,54% | 0,43% | 28,21% |
ODS Predominates


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1,83%

0,60%

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0,80%

0,91%

0,46%

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0,54%

0,43%

28,21%