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Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado

Centro: Comunicação e Expressão

Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Linguística

Dimensão Institucional: Pós-Graduação

Dimensão ODS: Econômica

Tipo do Documento: Tese

Título: A LATERAL NOS FALARES FLORIANOPOLITANO (PB) E PORTUENSE (PE): CASOS DE GRADIÊNCIA FÔNICA

Orientador
  • IZABEL CHRISTINE SEARA
Aluno
  • LILIAN ELISA MINIKEL

Conteúdo

Esta tese teve como objetivo principal apresentar as características acústicas dos sons laterais nos falares florianopolitano e portuense. para isso, dados de fala espontânea foram coletados no falar de dezesseis informantes, sendo quatro informantes do falar portuense e oito informantes do falar florianopolitano. os dados foram segmentados e analisados utilizando o software praat. para o estudo fonético-acústico desses sons, foram analisados os parâmetros quantitativos de frequências de formantes (hz), grau de velarização (hz) e duração relativa (%) e esses resultados foram analisados estatisticamente. também foram avaliados os parâmetros qualitativos nos quais foram analisadas as características descritas na literatura bem como aquelas que se apresentaram particulares a um determinado som. os resultados quantitativos revelaram a presença de sons laterais alveolar e velarizado e sons vocalizados nos falares portuense e florianopolitano. esses resultados também mostraram diferenças estatisticamente significativas entre essas produções nos dialetos estudados e entre cada um desses conjuntos para os parâmetros físicos avaliados (f1, f2, f2-f1, duração relativa). as produções mais e menos velarizadas, tradicionalmente endereçadas a uma ou outra posição, foram encontradas em outras posições, tanto no falar florianopolitano quanto no falar portuense. essas evidências reforçam os achados deste estudo que revelaram: (i) a presença de sons não velarizados no falar portuense e a presença de sons velarizados no falar florianopolitano; (ii) a ocorrência de sons velarizados na posição de coda, mas, e principalmente, na posição de ataque no falar florianopolitano; (iii) a presença de sons não velarizados e vocalizados em um dialeto do pe; (iv) a presença de sons velarizados, não velarizados e vocalizados em um dialeto sulista do pb. considerando o grau de velarização, embora a lateral alveolar apresente um baixo grau de velarização nos dois dialetos, no falar florianopolitano, o grau de velarização é ainda menor. já para as laterais velarizadas, em ambos os falares, houve um alto grau de velarização, porém mais elevado para o falar portuense. esses achados revelaram a qualidade gradiente dos sons laterais. as evidências apresentadas e discutidas nesta tese sobre os sons laterais dos falares florianopolitano e portuense e a gradiência envolvendo a sua produção contribuem para a descrição desses sons no pb e pe, bem como para estudos de natureza teórica que avaliam o lugar da gradiência na representação fonológica de uma língua.

Pós-processamento: Índice de Shannon: 3.98399

ODS 1 ODS 2 ODS 3 ODS 4 ODS 5 ODS 6 ODS 7 ODS 8 ODS 9 ODS 10 ODS 11 ODS 12 ODS 13 ODS 14 ODS 15 ODS 16
4,98% 6,07% 7,61% 6,22% 6,53% 5,38% 6,19% 7,84% 7,38% 5,46% 7,53% 5,52% 4,89% 6,73% 5,30% 6,37%
ODS Predominates
ODS 8
ODS 1

4,98%

ODS 2

6,07%

ODS 3

7,61%

ODS 4

6,22%

ODS 5

6,53%

ODS 6

5,38%

ODS 7

6,19%

ODS 8

7,84%

ODS 9

7,38%

ODS 10

5,46%

ODS 11

7,53%

ODS 12

5,52%

ODS 13

4,89%

ODS 14

6,73%

ODS 15

5,30%

ODS 16

6,37%