
Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado
Centro: Não Informado
Departamento: Não Informado
Dimensão Institucional: Pós-Graduação
Dimensão ODS: Social
Tipo do Documento: Dissertação
Título: QUALIDADE FISIOLÓGICA E BIOQUÍMICA DE SEMENTES DE FEIJÃO CRIOULO EM CONDIÇÕES DE ESTRESSE POR FRIO
Orientador
- CILEIDE MARIA MEDEIROS COELHO ARRUDA DE SOUZA
Aluno
- MONIQUE DOS SANTOS
Conteúdo
Cultivares crioulas são guardiãs de efeitos combinados, tanto da seleção natural como da humana, representando características geneticamente dinâmicas e diversificadas que estão interligadas ao meio biótico e abiótico, traduzidas fenotipicamente tanto nas características da semente como da planta. a magnitude dessas características induz as sementes crioulas a se sobressair ao estresse tanto biótico como abiótico, visto que em sementes comerciais esses atributos são mais restritos. estresse abiótico ocasionado por baixas temperaturas pode afetar o desenvolvimento da semente do feijoeiro, por gerar alterações fisiológicas, bioquímicas e moleculares em seu metabolismo, consequentemente o estresse oxidativo. santa catarina apresenta características climáticas relativas ao clima temperado, refletindo em invernos rigorosos, possibilitando apenas duas épocas de cultivo para o feijoeiro, conhecida como época das águas e das secas. por isso, a caracterização correta dos recursos genéticos vem a potencializar o uso desse material pelo agricultor e amplifica o conhecimento da variabilidade genética da espécie para auxiliar o avanço dos programas de melhoramento. o objetivo do trabalho foi avaliar mais detalhadamente a resposta de 22 genótipos crioulos, do baf da udesc, de duas safras consecutivas (2011/12[s1] e 2012/13[s2]), às condições de estresse por frio, além de observar as oscilações na produção de metabólitos não-enzimáticos. foram realizados diferentes testes, em nível de laboratório, para tentar explicar o porquê das diferenças genéticas observadas previamente diante das temperaturas mais baixas. para avaliar a qualidade fisiológica das sementes realizou-se o teste de germinação e vigor (comprimento de plântulas, condutividade elétrica), das amostras submetidas ao estresse por frio [f], e na ausência de estresse (testemunha [c]). já para observar o perfil bioquímico dos genótipos foi realizada a quantificação de compostos fenólicos, ação antioxidantes (dpph), teor de aminoácidos livres e peroxidação de lipídeos (tbars). para o estudo detalhado de cada genótipo, as médias foram analisadas pelo teste de scoot-knott, e com o propósito de ampliar os espectros dos resultados realizaram-se técnicas multivariadas. observando as safras, pelos testes fisiológicos não foi possível averiguar diferenças significativas entre elas quanto a germinação, contudo a nível de vigor a safra s2 foi superior a s1. o conteúdo de fenólicos e a atividade antioxidante (dpph) foram superiores na s2 se comparadas a s1, já o teor de prolina e de tbars apresentaram valores maiores em s1 do que em s2, em ambos os tratamentos (c e f). índices pluviométricos altos em s1 (327 mm) em relação a s2 (105 mm) durante o período de floração até maturação da semente podem ter causado essas diferenças. observando os tratamentos c e f, os valores de todas as variáveis bioquímicas analisadas também aumentaram em f, indicando que o estresse por baixas temperaturas causou aumento do conteúdo de metabólitos não-enzimáticos na semente, afim de proteger os danos da oxidação. observando-se os genótipos individualmente, percebeu-se que os bafs 81e 75 se destacaram diante dos demais, tantos nos testes fisiológicos como nos testes bioquímicos, em ambas as safras. bioquimicamente notou-se a presença de leucina nesses genótipos e uma produção mediana dos compostos não-enzimáticos analisados, fator que pode ser um indicio para explicar o por quê esses bafs se sobressaíram aos estresse por frio, e foram indicados por esse estudo para a semeadura antecipada nas regiões produtoras do estado de santa catarina.
Índice de Shannon: 3.91118
Índice de Gini: 0.927944
ODS 1 | ODS 2 | ODS 3 | ODS 4 | ODS 5 | ODS 6 | ODS 7 | ODS 8 | ODS 9 | ODS 10 | ODS 11 | ODS 12 | ODS 13 | ODS 14 | ODS 15 | ODS 16 |
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3,93% | 14,75% | 5,47% | 7,28% | 4,60% | 5,36% | 5,59% | 5,86% | 5,43% | 4,01% | 5,08% | 6,07% | 8,37% | 5,51% | 6,40% | 6,28% |
ODS Predominates


3,93%

14,75%

5,47%

7,28%

4,60%

5,36%

5,59%

5,86%

5,43%

4,01%

5,08%

6,07%

8,37%

5,51%

6,40%

6,28%