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Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado

Centro: Ciências da Educação

Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Educação

Dimensão Institucional: Pós-Graduação

Dimensão ODS: Econômica

Tipo do Documento: Tese

Título: A INFÂNCIA DAS CRIANÇAS PEQUENAS NO CONTEXTO DE ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL: NARRATIVAS DE MENINAS E MENINOS NA CASA(LAR)

Orientador
  • JOAO JOSUE DA SILVA FILHO
Aluno
  • ROSELI NAZARIO

Conteúdo

Esta tese compartilha estudos de uma investigação realizada em um contexto de acolhimento institucional para a pequena infância na cidade de florianópolis e partiu da seguinte pergunta: como as crianças de 0 a 6 anos experienciam suas infâncias no contexto de um programa de acolhimento institucional? decorrente desta questão, e por meio de uma abordagem interpretativa, trilhada a partir de um percurso metodológico etnográfico, elegeu-se as crianças como principais informantes desta pesquisa. o processo de geração de dados aconteceu ao longo de 14 meses, com aproximadamente 800 horas de estada no campo, em que as palavras (anotações escritas) e as imagens em movimento (filmagens) ou clicadas (fotografias) tornaram-se essenciais para me aproximar às narrativas infantis. a interlocução com diferentes áreas disciplinares contribuiu para a afirmação da infância enquanto categoria geracional e campo de estudo em construção, assim como para interpretar as narrativas das crianças a partir de suas experiências de acolhimento institucional. o estudo estabelece como ponto de relevo que a composição espaço-temporal vai posicionando um discurso institucional revelador do lugar das crianças na casa. a cronologia do tempo instituído como um tempo provisório e, consequentemente, de passagem, do ponto de vista dos adultos, é experienciado pelas crianças por uma outra temporalidade, de acordo com que lhe é próprio: um tempo recursivo, não linear, sem medida. as narrativas das crianças indicam outros sentidos atribuídos a este lugar (a casa), dando-lhe identidade e pertença particular. suas experiências de acolhimento, sob a prerrogativa do protagonismo das crianças como sujeitos que se apropriam, reinventam e reproduzem o mundo, sugerem a possibilidade de um estar em casa. ainda por este estudo, evidenciou-se a ampliação da produção acadêmica entre os anos de 1990 e 2010, que diz respeito às milhares de crianças brasileiras que têm violado o seu direito ao convívio familiar e comunitário, mas mesmo assim são escassos os trabalhos que as tomam como interlocutoras nas investigações, fato que, por vezes, acaba por obscurecer o seu reconhecimento como sujeitos sociais de direito, restando-lhes apenas a condição de "meninas e meninos do abrigo"

Pós-processamento: Índice de Shannon: 3.98399

ODS 1 ODS 2 ODS 3 ODS 4 ODS 5 ODS 6 ODS 7 ODS 8 ODS 9 ODS 10 ODS 11 ODS 12 ODS 13 ODS 14 ODS 15 ODS 16
4,98% 6,07% 7,61% 6,22% 6,53% 5,38% 6,19% 7,84% 7,38% 5,46% 7,53% 5,52% 4,89% 6,73% 5,30% 6,37%
ODS Predominates
ODS 8
ODS 1

4,98%

ODS 2

6,07%

ODS 3

7,61%

ODS 4

6,22%

ODS 5

6,53%

ODS 6

5,38%

ODS 7

6,19%

ODS 8

7,84%

ODS 9

7,38%

ODS 10

5,46%

ODS 11

7,53%

ODS 12

5,52%

ODS 13

4,89%

ODS 14

6,73%

ODS 15

5,30%

ODS 16

6,37%