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Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado

Centro: Não Informado

Departamento: Não Informado

Dimensão Institucional: Pós-Graduação

Dimensão ODS: Econômica

Tipo do Documento: Tese

Título: CORRENDO PELO CERTO, VIVENDO NO CRIME: MORAL, SUBJETIVAÇÃO E COMENSURABILIDADE NA EXPERIÊNCIA DE ADOLESCENTES EM CUMPRIMENTO DE MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS.

Orientador
  • THEOPHILOS RIFIOTIS
Aluno
  • DANIELLI VIEIRA

Conteúdo

A tese tem como foco a experie?ncia de jovens na “vida do crime”. os interlocutores da pesquisa foram meninas e meninos que viviam em uma casa de semiliberdade (instituic?a?o destinada ao cumprimento de medida socioeducativa). a partir da pesquisa de campo centrada na escuta de narrativas, analisam-se os modos de subjetivac?a?o e as dimenso?es que perpassam tal experie?ncia. a linha de pesquisa segue os debates desenvolvidos no a?mbito do laborato?rio de estudos das viole?ncias, os quais te?m convergido para a questa?o de que a pesquisa nesse campo na?o pode estar dissociada das reflexo?es sobre moral, bem como das configurac?o?es de sujeito e dos processos de subjetivac?a?o no mundo contempora?neo. encontrou-se uma pluralidade de figuras e de posic?o?es de sujeito que atravessam esses jovens. a condic?a?o de institucionalizac?a?o fazia com que se comunicassem atrave?s de certas configurac?o?es mais gerais do sujeito contempora?neo, acionadas quando em suas narrativas falavam sobre a “entrada na vida do crime” na tentativa de explicar, justificar o “desvio” em seus caminhos. ai? apareceram as figuras do “sujeito vulnera?vel”, do sujeito “vi?tima” em busca de “reconhecimento social”. mas, ao falarem sobre o dia-a-dia, sobre as experie?ncias “no crime”, sobressaiu a dimensa?o da intensidade; aqui, a expressa?o “vida loka” se referia a uma vida intensa marcada pelo presentei?smo, pela imprevisibilidade, por fortes emoc?o?es derivadas de experie?ncias limite, pela capacidade de lidar com tais experie?ncias e por valores e co?digos de conduta compartilhados. a vida “no crime”, assim, esta? longe de ser reduzida pelos interlocutores a? pra?tica de atos ili?citos. ela aparece como modo de se virar, de obter bens materiais e simbo?licos; forma de se divertir, de se aventurar, de experimentar sensac?o?es fortes, como a adrenalina, e de dar gosto e sentido a? vida; como regime de subjetivac?a?o e de produc?a?o de um determinado sujeito e?tico marcado pelos valores da humildade e do respeito, que busca constituir-se como “sujeito-homem”, que “corre pelo certo”. em cada histo?ria narrada e na ana?lise do conjunto do material, mais do que uma palavra final ou do que uma definic?a?o mais verossi?mil sobre o “adolescente em conflito com a lei”, abre-se uma pluralidade de elementos: na?o ha? uma u?nica dimensa?o que os constituiu, nem um u?nico discurso; na?o se movem a partir de um u?nico regime moral e de uma linha u?nica de subjetivac?a?o. ale?m disso, a vida geralmente pensada como fora da ordem, fora da norma, fora da lei e? uma vida cheia de controles, cheia de normas, cheia de valores, cheia de limites.

Índice de Shannon: 3.98399

Índice de Gini: 0.936105

ODS 1 ODS 2 ODS 3 ODS 4 ODS 5 ODS 6 ODS 7 ODS 8 ODS 9 ODS 10 ODS 11 ODS 12 ODS 13 ODS 14 ODS 15 ODS 16
4,98% 6,07% 7,61% 6,22% 6,53% 5,38% 6,19% 7,84% 7,38% 5,46% 7,53% 5,52% 4,89% 6,73% 5,30% 6,37%
ODS Predominates
ODS 8
ODS 1

4,98%

ODS 2

6,07%

ODS 3

7,61%

ODS 4

6,22%

ODS 5

6,53%

ODS 6

5,38%

ODS 7

6,19%

ODS 8

7,84%

ODS 9

7,38%

ODS 10

5,46%

ODS 11

7,53%

ODS 12

5,52%

ODS 13

4,89%

ODS 14

6,73%

ODS 15

5,30%

ODS 16

6,37%