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Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado

Centro: Filosofia e Ciências Humanas

Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social

Dimensão Institucional: Pós-Graduação

Dimensão ODS: Econômica

Tipo do Documento: Tese

Título: JOVENS EM DEVIR: INVENC?A?O DE NOVAS POSSIBILIDADES DE VIDA PARA ALE?M DA INSTITUCIONALIZAC?A?O

Orientador
  • SONIA WEIDNER MALUF
Aluno
  • FERNANDA CRUZ RIFIOTIS

Conteúdo

A presente tese tem como tema?tica a desinstitucionalizac?a?o de jovens “egressas” de servic?os de acolhimento institucional (abrigo e casa-lar), habitantes de santa catarina (palhoc?a e floriano?polis) e rio grande do sul (porto alegre). para tanto, a desinstitucionalizac?a?o e? tomada como um processo amplo e complexo que implica mudanc?as, na?o so? de lugar (desacolhimento), mas de estado, em especial em termos daquilo que as jovens podem vir a ser (devir), e tambe?m como contexto privilegiado para a emerge?ncia da dimensa?o vivencial dos sujeitos. partindo dessa tema?tica mais geral, a pesquisa buscou investigar as maneiras pelas quais estas jovens inventam/criam novas possibilidades de vida, a partir de condic?o?es que a princi?pio reforc?ariam sua vulnerabilidade e falta de pote?ncia, e tambe?m aquilo que elas podem vir a ser (devir) para ale?m da institucionalizac?a?o. aetnografia, realizada junto a oito jovens “egressas” de servic?os de acolhimento (isabelle, nicole, virgi?nia, estella, nina, clarissa, alice, oli?via), permitiu destacar fundamentalmente tre?s modos pelos quais as jovens inventam/criam novas possibilidades de vida. uma primeira via para a invenc?a?o estaria na pra?tica de “circulac?a?o de crianc?as”, a qual, ao inve?s de ser uma iniciativa da fami?lia ou mesmo do estado, teve ini?cio pela ac?a?o das pro?prias jovens que, durante a infa?ncia, se desvencilharam, atrave?s da fuga, de diferentes situac?o?es de maus- tratos e explorac?a?o. a segunda esta? relacionada a?s maneiras pelas quais as jovens vivenciam a experie?ncia da maternidade e de cuidado com os filhos, tendo em vista a relac?a?o que estabelecem com as poli?ticas pu?blicas assistenciais, com as novas tecnologias reprodutivas, com os seus companheiros e o trabalho, etc. e a terceira refere-se a uma espe?cie de “virada no jogo das relac?o?es de parentesco”, em especial, quanto a?s relac?o?es que as jovens estabeleciam com os parentes (principalmente ma?e, pai e irma?os) previamente ao acolhimento institucional. a ana?lise dos modos de vida dessas jovens permitiu observar que estes te?m como caracteri?stica uma “espe?cie de improvisac?a?o conti?nua” que, ao contra?rio de revelar uma postura simplesmente reativa (marcada pela busca da sobrevive?ncia) diante das adversidades, esta? relacionada a?quilo que elas souberam criar, ou seja, a? descoberta do que gostam e sabem fazer. para contemplar essa diversidade de experie?ncias, foi preciso conduzir a ana?lise e a pro?pria escrita etnogra?fica tendo em vista o desafio de compreender o sujeito de uma maneira que na?o estamos acostumados a ver. ou seja, a improvisac?a?o conti?nua foi revelando na?o um sujeito acabado ou preca?rio, mas sim configurac?o?es de sujeito que va?o sendo constitui?das contingencialmente e que apontam para novas possibilidades de devir.

Pós-processamento: Índice de Shannon: 3.98399

ODS 1 ODS 2 ODS 3 ODS 4 ODS 5 ODS 6 ODS 7 ODS 8 ODS 9 ODS 10 ODS 11 ODS 12 ODS 13 ODS 14 ODS 15 ODS 16
4,98% 6,07% 7,61% 6,22% 6,53% 5,38% 6,19% 7,84% 7,38% 5,46% 7,53% 5,52% 4,89% 6,73% 5,30% 6,37%
ODS Predominates
ODS 8
ODS 1

4,98%

ODS 2

6,07%

ODS 3

7,61%

ODS 4

6,22%

ODS 5

6,53%

ODS 6

5,38%

ODS 7

6,19%

ODS 8

7,84%

ODS 9

7,38%

ODS 10

5,46%

ODS 11

7,53%

ODS 12

5,52%

ODS 13

4,89%

ODS 14

6,73%

ODS 15

5,30%

ODS 16

6,37%