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Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado

Centro: Ciências Biológicas

Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ecologia

Dimensão Institucional: Pós-Graduação

Dimensão ODS: Ambiental

Tipo do Documento: Dissertação

Título: DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL E ESTRUTURA DAS COMUNIDADES DE ANTOZOÁRIOS (CNIDARIA: ANTHOZOA) EM SUBSTRATOS CONSOLIDADOS NO LITORAL DE SANTA CATARINA, SUL DO BRASIL

Orientador
  • ALBERTO LINDNER
Aluno
  • EDSON FARIA JUNIOR

Conteúdo

Um padrão recorrente em comunidades bentônicas marinhas de água rasa é a transição entre comunidades com cnidários zooxantelados por outras dominadas por algas com o aumento da latitude. pesquisas frequentemente usam fatores ambientais para explicar limites de distribuição e uso de habitat de espécies marinhas, entre eles a temperatura da água do mar ou outras variáveis influenciadas por ela estão geralmente relacionadas com esses limites. compreender estes fatores nos limites de distribuição das espécies, e como comunidades bentônicas variam entre condições ambientais atuais, é um elemento chave para entendermos como estas comunidades serão afetadas com mudanças ambientais. no brasil, muitas espécies marinhas associadas a substratos consolidados têm seu limite de distribuição no estado de santa catarina, com uma marcante transição entre 26°22' s e 27°51' s, o que confere uma grande importância biogeográfica a essa região. no presente trabalho avaliamos como mudanças em três variáveis ambientais, frequência de temperaturas baixas, inclinação do substrato e profundidade, influenciam a estrutura de comunidades de antozoários. utilizamos um modelo linear generalizado misto (glmm) para testar os efeitos dessas variáveis sobre as comunidades. as comunidades de antozoários foram influenciadas pela variação na frequência de temperatura (ft) abaixo de 16°c, profundidade e inclinação do substrato. essas variáveis afetaram a comunidade alterando a composição de espécies, ou ainda, aumentando ou diminuindo a abundância de algumas espécies. o tempo de exposição a temperaturas frias teve a maior influência sobre as alterações da comunidade, com efeitos sinérgicos do estrato de profundidade e inclinação. apesar de temperaturas mínimas serem largamente utilizadas para explicar mudanças em comunidades marinhas, nossos resultados indicam que o ft pode ser um melhor descritor para limites de tolerâncias termais, pois ele inclui a intensidade do stress termal e a frequência de exposição. no atlântico sul ocidental, um ft em torno de 17% pode ser considerado como o limite da ocorrência de cnidários zooxantelados. por fim, alterações nos valores de ft podem ser percebidos anteriormente a mudanças nas tradicionais variáveis de temperatura e por isso podem prever antecipadamente mudanças nas comunidades marinhas.

Pós-processamento: Índice de Shannon: 2.86965

ODS 1 ODS 2 ODS 3 ODS 4 ODS 5 ODS 6 ODS 7 ODS 8 ODS 9 ODS 10 ODS 11 ODS 12 ODS 13 ODS 14 ODS 15 ODS 16
2,13% 2,49% 2,50% 2,08% 2,10% 5,16% 2,80% 1,78% 2,04% 3,49% 3,75% 4,90% 8,26% 50,13% 4,20% 2,19%
ODS Predominates
ODS 14
ODS 1

2,13%

ODS 2

2,49%

ODS 3

2,50%

ODS 4

2,08%

ODS 5

2,10%

ODS 6

5,16%

ODS 7

2,80%

ODS 8

1,78%

ODS 9

2,04%

ODS 10

3,49%

ODS 11

3,75%

ODS 12

4,90%

ODS 13

8,26%

ODS 14

50,13%

ODS 15

4,20%

ODS 16

2,19%