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Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado

Centro: Tecnológico

Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Engenharia Química

Dimensão Institucional: Pós-Graduação

Dimensão ODS: Ambiental

Tipo do Documento: Dissertação

Título: PRODUÇÃO DE BIOCOMPÓSITOS POR POLICONDENSAÇÃO DE L-ÁCIDO LÁCTICO EM HIDROGÉIS DE CELULOSE BACTERIANA

Orientador
  • LUISMAR MARQUES PORTO
Aluno
  • ERICKA CIRIGO Y PEREZ

Conteúdo

Desenvolver um biocompósito à base de poli(l-ácido láctico) (plla) e celulose bacteriana (cb) com uma boa dispersão das nanofibras de cb (hidrofí­licas), na matriz de plla (hidrofóbica), pode gerar uma nova gama de materiais poliméricos biodegradáveis com aplicações em diversas áreas tecnológicas, incluindo a área biomédica.o objetivo deste trabalho foi produzir biocompósitos de plla e cb mediante a policondensação direta de l-ácido láctico, dentro dos hidrogéis de cb, sem uso de catalisadores. biocompósitosforam produzidos por policondensação a 90 °c em períodos de 24 e 48 h. a caracterização dos biocompósitos de plla/cb produzidos foi feita por espectroscopia na região do infravermelho com transformada de fourier (ftir), microscopia eletrônica de varredura (mev), análise termogravimétrica (tga) e calorimetria exploratória diferencial (dsc). avaliou-se também a absorção hídrica e a degradação hidrolí­tica, assim como a citotoxicidade do novo biomaterial. na análise de mev, os biocompósitos apresentaram uma microestrutura diferente da cb e do plla puros. as nanofibras de celulose ficaram retidas dentro da matriz de plla formada, mas conservando sua distribuição original, sugerindo que uma boa dispersão no biocompósito foi obtida. pela análise de ftir foi possã­vel a confirmação da formação do plla, mas não foram detectados picos de absorção ou deslocamentos significativos que possam sugerir uma interação quí­mica entre a cb e o plla produzido. por análise térmica foi determinado que a perda de massa é estável no intervalo entre 98,5 e 150 °c para os biocompósitos tanto após 24 como 48 h de polimerização. a temperatura de transição ví­trea, tg, apresentou uma considerável diminuição em comparação com a do plla puro, o que sugere que as fibras de cb na matriz de plla causaram um efeito similar ao ocasionado por plastificantes. os resultados do teste de degradação hidrolítica mostraram que houve um processo hidrolítico nas amostras dos biocompósitos de 24 e 48 h de polimerização, os quais sofrem uma perda de massa de 4,64 e 5,17 %d-1, respectivamente. a avaliação da citotoxicidade mostrou que os biocompósitos apresentam menor viabilidade celular com respeito à cb pura, atribuí­da ao aumento de acidez do meio. a taxa de degradação hidrolí­tica pode explicar o processo de acidificação do meio de cultura que inviabilizou a adesão celular no biocompósito.

Pós-processamento: Índice de Shannon: 3.9725

ODS 1 ODS 2 ODS 3 ODS 4 ODS 5 ODS 6 ODS 7 ODS 8 ODS 9 ODS 10 ODS 11 ODS 12 ODS 13 ODS 14 ODS 15 ODS 16
4,65% 7,60% 5,97% 4,71% 5,50% 8,02% 5,62% 7,06% 7,65% 6,18% 6,13% 8,44% 4,31% 5,67% 5,43% 7,09%
ODS Predominates
ODS 12
ODS 1

4,65%

ODS 2

7,60%

ODS 3

5,97%

ODS 4

4,71%

ODS 5

5,50%

ODS 6

8,02%

ODS 7

5,62%

ODS 8

7,06%

ODS 9

7,65%

ODS 10

6,18%

ODS 11

6,13%

ODS 12

8,44%

ODS 13

4,31%

ODS 14

5,67%

ODS 15

5,43%

ODS 16

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